Sismo de 5.3 na escala de Richter sentido em várias zonas de Portugal

por RTP
O sismo foi sentido em Lisboa às 5h11 RTP

Um sismo com uma magnitude de 5.3 na escala de Richter foi sentido em várias zonas de Portugal, como Lisboa e Porto. A Proteção Civil não teve registo de vítimas nem danos de maior. Este foi um dos sismos mais fortes sentidos em Portugal desde 1969, e teve três réplicas.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informou que esta segunda-feira pelas 5h11 (hora de Portugal Continental) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 5.3 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 60 km a Oeste de Sines.

O epicentro foi registado no Oceano Atlântico, ao largo de Sines, a uma profundidade de 10,7 quilómetros.

Há relatos de que o sismo foi sentido na região da Grande Lisboa e também na região do Porto, bem como no distrito de Setúbal. Em comunicado, o Governo grantiu estar em coordenação estreita com todos os serviços relevantes na matéria.
Réplicas de pequena magnitude

“Até ao momento foram registadas pelo menos quatro réplicas de pequena magnitude, não tendo nenhuma delas sido sentida pela população”, refere o IPMA em comunicado.

O comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, explicou que este sismo "não reúne critérios, seja para a ativação dos planos especiais existentes para este tipo de eventos. Os planos só são ativados a partir de sismo de 6.1 na escala de Richter".

"O Presidente da República reunirá pelas 10h00, em Belém, com o Primeiro-Ministro em exercício, o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel, logo após a reunião deste com a Proteção Civil", refere uma nota da Presidência, onde confirma não haver indicação de danos ou vítimas. O Presidente disse na RTP que a preocupação tem sido a de disponibilizar toda a informação o mais rápido possível.

Sem vítimas
A Proteção civil recebeu um elevado número de chamadas telefónicas, da zona do Alentejo até Coimbra.

"Recebemos muitas chamadas sobretudo de pessoas que queriam saber o que se passava e o que deviam fazer", disse o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).


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