O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, revelou que o programa de estabilização económica e social do país vai prever um mecanismo de "Simplex SOS" para desburocratizar investimento e obras para a eliminação do amianto nas escolas.
O programa, segundo o primeiro-ministro, terá vários pilares, sendo o primeiro destinado a "agilizar os procedimentos necessários para que Estado, autarquias ou empresas possam investir com segurança, com transparência, mas sem burocracia".
"Por isso, nesta fase, precisamos de um "Simplex SOS" que auxilie os processos de investimento e de resposta às necessidades desta crise", disse, adiantando que a segunda dimensão do programa estará centrada nas empresas.
"Precisamos que as micro e pequenas empresas estejam vivas para, quando chegarmos à fase de relançamento e reconstrução da economia, possamos contar com elas. Não há rendimento, não há emprego sem empresas, e se queremos proteger emprego e rendimento temos de apoiar as empresas. Temos também de apoiar as empresas exportadoras que, agora, enfrentam um mercado global que simultaneamente se fechou de leste a oeste", disse.
O terceiro pilar do programa, segundo o líder do executivo, estará relacionado com o emprego, "mantendo as medidas que têm sido adotadas, reinventando esses mecanismos de apoio e, em particular, responder às necessidades das jovens gerações, que estão a ser atingidas pela segunda vez numa década por duas crises brutais".
Neste terceiro pilar, o primeiro-ministro defendeu a realização de pequenas obras, livres de processos burocráticos de contratação e que "são urgentes".
"Agora que as escolas estão fechadas, é também agora ou nunca que temos de eliminar o amianto das escolas. Temos de lançar uma grande operação de eliminação do amianto das escolas", destacou António Costa