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Sexta às 9. DGS atribui subavaliação da mortalidade a "erro no sistema"

por RTP

Faltavam mais de mil mortes, de causas que ainda não estão determinadas - mortes que só foram só acrescentadas à base de dados durante o mês de Maio. A DGS diz agora que houve um erro no sistema.

Há duas semanas que Portugal inverteu a tendência que estava a seguir de diminuição de novos casos de infecção pelo novo coronavírus.

Quando acabou o estado de emergência, no início de Maio, a média diária de novos casos situava-se acima dos 300. Na semana seguinte, a média desceu para os 292, e a tendência decrescente manteve-se e estabilizou nas duas semanas que se seguiram.

Mas a partir de 21 de maio, o número de novas infecções começou de novo a aumentar, primeiro de forma ligeira, para os 241 casos/dia. Mas esta semana, o aumento ganhou outra velocidade. Hoje, o número de novas infecções foi de 377. Já são três dias seguidos com mais de 300 novos casos, a esmagadora maioria em Lisboa e Vale do Tejo.

Isto significa que, depois de uma fase de acalmia, Portugal se tornou, subitamente, o segundo país da Europa ocidental com maior número de novos casos por milhão de habitantes apenas ultrapassado pela Suécia.

Como se não bastasse, uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina do Porto descobriu que entre meados de Fevereiro e meados de Abril, ou seja, em pleno período crítico da pandemia, os dados relativos à mortalidade que a DGS inicialmente publicou estavam errados.


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