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Sexta às 9. Avião da droga envolto em intrincada rede de interesses e contactos

por RTP

João Loureiro está no centro das atenções mas não foi o único interveniente ativo no negócio que está por detrás do crime detetado em Salvador da Baía, ou seja, a compra da empresa de aviação OMNI, dona do jato apreendido.

Foi João Loureiro quem intermediou o negócio e quem prestou assessoria jurídica aos dos brasileiros que querem comprar a OMNI.

Foi também o ex-presidente do Boavista que convidou o analista financeiro António Godinho para dar apoio à operação de 18 milhões de euros.

Para ajudar a negociar a divida à Parvalorem, foi ainda chamada a deputada do PS, Joana Lima

Nas reuniões de organização da nova empresa que iria ser criada após a compra, participou também a ex-presidente do sindicato dos trabalhadores do SEF, como diretora de estratégia.

Manuela Niza estava de baixa e por isso o diretor do SEF já lhe instaurou um processo disciplinar.

Durante todo este período, estes portugueses trabalharam para dois brasileiros, de 52 e 30 anos, que estão a ser vigiados por trafico de droga há já dois anos.

Quem fez o quê? Quem sabia o quê? São as perguntas a que o Sexta às 9 procurou responder neste trabalho de investigação que conta com entrevistas exclusivas de quase todos os intervenientes.

A começar pelo advogado de Rowles Magalhães, a quem o cliente pediu que, em seu nome, quebrasse o silêncio para explicar o, aparentemente, inexplicável.
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