Sem reforço de verbas. Juntas médicas em risco de congelar

Há doentes em risco de ter de esperar por uma junta médica até ao início do próximo ano.

Oriana Barcelos - Antena 1 /

Dezenas de médicos que fazem as peritagens atingiram o valor máximo previsto para este trabalho, de acordo com o semanário Expresso.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) confirma que as juntas médicas estão em risco até ao final do ano.

A líder da FNAM, Joana Bordalo e Sá, acredita que o risco resulta de uma escolha do governo.
Joana Bordalo e Sá lembra que é habitual haver reforço do orçamento, em outubro, para as juntas médicas.

No entanto, isso não vai acontecer este ano porque os médicos contratados não vão ser pagos para continuar esse trabalho.

A dirigente da FNAM assegura que não há alternativa.
Os médicos que trabalham no sistema de verificação de incapacidades trabalham em prestação de serviços.

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social diz que quando o limite orçamental é atingido pode ser reforçado. Contudo, não é obrigatório e acontece caso a caso.

Ao contrário dos anos anteriores, os profissionais de saúde dizem que este ano não haverá reforço de verbas.
Portanto, em novembro e dezembro há juntas médicas que podem ficar paradas.
PUB