Seis militares detidos em investigação de corrupção na Força Aérea
A PJ e a Polícia Judiciária Militar detiveram seis militares pela presumível prática dos crimes de corrupção ativa e passiva para ato ilícito e de falsificação de documentos. As detenções acontecem no âmbito da Operação Zeus, que investiga um alegado esquema de corrupção em messes de várias bases militares no território português.
A operação conjunta da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ e da Polícia Judiciária Militar deteve, até ao momento, seis militares.
Um major, três capitães e dois sargentos foram detidos por alegada atividade criminosa em messes da Força Aérea Portuguesa.
A RTP sabe que foram realizadas buscas às residências dos detidos e que em casa de um dos militares, a PJ encontrou 200 mil euros.
Os seis detidos deverão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas", refere a PJ num comunicado enviado à imprensa.
É o culminar de um ano e meio de investigações conjuntas, que contou com a colaboração ao mais alto nível da própria Força Aérea, depois de uma denúncia anónima sobre o alegado esquema de corrupção no seio das Força Aérea.
Segundo essa denúncia, os responsáveis por cada messe da Força Aérea - isto é, um oficial e um sargento em cada uma das quatro bases - inflacionavam os preços dos alimentos e bebidas que constituíam o stock dessas messes, dividindo depois os lucros remanescentes entre eles e os fornecedores, apropriando-se dessas verbas ilicitamente.
O esquema fraudulento poderá ter lesado o Estado num valor que ronda os 10 milhões de euros, como aliás já tinha sido avançado pela RTP.
Um major, três capitães e dois sargentos foram detidos por alegada atividade criminosa em messes da Força Aérea Portuguesa.
A RTP sabe que foram realizadas buscas às residências dos detidos e que em casa de um dos militares, a PJ encontrou 200 mil euros.
Os seis detidos deverão ser presentes às autoridades judiciárias competentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas", refere a PJ num comunicado enviado à imprensa.
É o culminar de um ano e meio de investigações conjuntas, que contou com a colaboração ao mais alto nível da própria Força Aérea, depois de uma denúncia anónima sobre o alegado esquema de corrupção no seio das Força Aérea.
Segundo essa denúncia, os responsáveis por cada messe da Força Aérea - isto é, um oficial e um sargento em cada uma das quatro bases - inflacionavam os preços dos alimentos e bebidas que constituíam o stock dessas messes, dividindo depois os lucros remanescentes entre eles e os fornecedores, apropriando-se dessas verbas ilicitamente.
O esquema fraudulento poderá ter lesado o Estado num valor que ronda os 10 milhões de euros, como aliás já tinha sido avançado pela RTP.