O primeiro-ministro Luís Montenegro veio considerar "absolutamente impróprio" que se possa considerar ações de segurança preventivas como expressão de "governo extremista", classificando essas críticas de retórica política. "Segurança não é de esquerda, nem de direita", garante Montenegro, acrescentando que não há nenhuma ação dirigida a uma comunidade específica, nem haverá uma instrumentalização das forças de segurança.
Montenegro aproveitou a cerimónia de tomada de posse do Secretário-Geral do Sistema de Informações da República Portuguesa e da Secretária-Geral do Sistema de Segurança Interna para responder às críticas da oposição sobre a recente operação policial no Martim Moniz, em Lisboa, dizendo estar “atónito e perplexo” com muitas das reações.
“Não há em Portugal nenhuma ação policial dirigida a uma comunidade específica, ficou bem patente na operação Martim Moniz, em que houve varias pessoas fiscalizadas com nacionalidade portuguesa”, defendeu.
Montenegro garante que Portugal "precisa de imigrantes" e que regular a sua entrada no país é garantir a sua dignidade ou acesso a uma profissão ou à integração
O chefe do Governo assegurou que o executivo vai estar sempre “ao lado” das forças de segurança, garantindo que não haverá instrumentalização das forças de segurança por parte do governo, acresentando que nem as forças o deixariam.
Repetiu que Portugal “é um dos países mais seguros do mundo”, mas avisou que não basta dizê-lo para continuar a manter essa posição, dizendo que houve países que há uns anos tinham a mesma situação que Portugal tem agora e que agora enfrentam questões de criminalidade.
“Do ponto de vista do Governo, a segurança não é de esquerda nem de direta, é um bem da sociedade que convém preservar, é uma condição de base. Quem tem uma visão diferente desta está num dos dois extremos: no extremo demasiado securitário ou no outro quase lírico, onde se pensa que podíamos quase prescindir de forças de segurança”, afirmou.
Montenegro garante que Portugal "precisa de imigrantes" e que regular a sua entrada no país é garantir a sua dignidade ou acesso a uma profissão ou à integração
O chefe do Governo assegurou que o executivo vai estar sempre “ao lado” das forças de segurança, garantindo que não haverá instrumentalização das forças de segurança por parte do governo, acresentando que nem as forças o deixariam.
Repetiu que Portugal “é um dos países mais seguros do mundo”, mas avisou que não basta dizê-lo para continuar a manter essa posição, dizendo que houve países que há uns anos tinham a mesma situação que Portugal tem agora e que agora enfrentam questões de criminalidade.
“Do ponto de vista do Governo, a segurança não é de esquerda nem de direta, é um bem da sociedade que convém preservar, é uma condição de base. Quem tem uma visão diferente desta está num dos dois extremos: no extremo demasiado securitário ou no outro quase lírico, onde se pensa que podíamos quase prescindir de forças de segurança”, afirmou.
"Já não falo da imputação de estar a colocar em causa a subsistência do Estado Social", acrescentou Montenegro, dizendo que "seria uma graça, senão tivessemos hoje delicados problemas" em serviços como a Saúde ou a Educação. Classificou mesmo as críticas como "tamanha atoarda".
O primeiro-ministro considerou que "seria um pouco estranho" se hoje não se pronunciasse sobre "a discussão pública que hoje temos em Portugal a propósito da segurança", depois das críticas da oposição à operação especial no Martim Moniz, na semana passada.
"Eu devo confessar que me encontro atónito, muito perplexo com as reações que têm aparecido na discussão pública a propósito do esforço do Estado em garantir a tranquilidade das pessoas, em garantir uma prevenção de condutas criminais, em garantir uma plena integração dos nossos imigrantes", afirmou.
Considerou "injusto e incorreto" acusar o Governo de levar a cabo ações policiais dirigidas contra imigrantes.
"Não há razão nenhuma para atirar essa pedra para cima do debate. É incorreto, é impróprio, é indesejável. Não corresponde aos princípios de humanismo, de dignificação da pessoa, que os sucessivos governos em Portugal e também o atual têm demonstrado a propósito nomeadamente do acolhimento de imigrantes", defendeu, reiterando que o país precisa de imigrantes.
"Eu devo confessar que me encontro atónito, muito perplexo com as reações que têm aparecido na discussão pública a propósito do esforço do Estado em garantir a tranquilidade das pessoas, em garantir uma prevenção de condutas criminais, em garantir uma plena integração dos nossos imigrantes", afirmou.
Considerou "injusto e incorreto" acusar o Governo de levar a cabo ações policiais dirigidas contra imigrantes.
"Não há razão nenhuma para atirar essa pedra para cima do debate. É incorreto, é impróprio, é indesejável. Não corresponde aos princípios de humanismo, de dignificação da pessoa, que os sucessivos governos em Portugal e também o atual têm demonstrado a propósito nomeadamente do acolhimento de imigrantes", defendeu, reiterando que o país precisa de imigrantes.