Saúde. Vários serviços de urgência fechados na véspera e dia de Natal

por RTP
Várias urgências de ginecologia, obstetrícia e de pediatria estarão encerradas durante o Natal João Marques - RTP

O Serviço Nacional de Saúde vai apresentar algumas insuficiências nos próximos dois dias. As escalas de urgências mostram que pelo menos nove serviços de ginecologia e obstetrícia e pediatria vão estar fechados na véspera de Natal enquanto serão 12 os serviços de urgência encerrados no dia de Natal.

A urgência de ginecologia e obstetrícia de Vila Franca de Xira, do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, e Hospitais do Barreiro e Portimão estarão encerradas.

As urgências de pediatria dos hospitais do Barreiro, Faro e Loures também vão encerrar. No hospital Distrital de Águeda e em São Pedro do Sul também não vão abrir as urgências pediátricas e geral no dia 24 de dezembro.

De acordo com o portal do Serviço Nacional de Saúde serão nove os serviços encerrados a 24 de dezembro, sendo que oito terão restrições. Cerca de 191 estarão abertos.

No dia 25 de dezembro, dia de Natal, os mesmos serviços continuarão encerrados e a esses acrescem outros, nomeadamente os serviços de urgência de ginecologia e geral de Vila Nova de Foz Côa. Na Guarda, no hospital Sousa Martins, a urgência de ginecologia e obstetrícia também não vai abrir.

Nesse serviço, o Hospital São Francisco Xavier vai estar reservado para casos referenciados entre a meia-noite e as 09h00 e as 21h00 e 24h00. O mesmo vai acontecer no Hospital Beatriz Ângelo, no Santa Maria e no Centro Materno Infantil do Norte durante todo o dia 25 de dezembro.

De acordo com a agência Lusa, o Hospital Amadora-Sintra terá uma urgência pediátrica reservada para casos mais urgentes ou referenciados pelo CODU entre a meia-noite e as 20h00 de dia 25.

A urgência de ginecologia e obstetrícia do hospital Garcia de Orta também estará reservada para casos referenciados pelo CODU e INEM.

No total, serão 188 os serviços de urgência abertos ao público, enquanto 12 estarão encerrados.

A ministra da Saúde revelou que o Ministério está atento e a gerir com hospitais de todo o país os serviços de urgência e quais são os cuidados primários a ter em conta para não haver falhas de acesso ao Serviço Nacional de Saúde. O funcionamento terá de ser assegurado em rede para que sejam acautelados todos os meios necessários.

“É uma grande transformação, talvez a terceira maior transformação que a área de obstetrícia e ginecologia teve nestes últimos 45 anos”, disse a ministra.

(c/ Lusa)
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