O número de infetados com sarampo subiu de 82 para 84 até às 19h00 de sexta-feira, anunciou este sábado a Direção Geral da Saúde (DGS).
Das 13 pessoas em tratamento, uma estava hospitalizada, havendo outros 19 casos em investigação.
A DGS adiantou ainda que 202 casos foram dados como negativos.
Apesar de não discriminar os números, o organismo esclarece que a maioria dos casos está ligada ao Hospital de Santo António, no Porto.
A DGS referiu também que “está em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui investigação laboratorial de todos os casos”.
“O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra”, explicou a DGS no comunicado, lembrando que os sintomas do sarampo aparecem, geralmente, entre dez e 12 dias depois de a pessoa ser infetada e “começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade.
Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.
As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.