Relatório aponta para insuficiências na rede de cuidados paliativos

por RTP

Quase metade dos doentes referenciados no ano passado para unidades de cuidados paliativos, no setor privado ou social, morreram antes de conseguir uma vaga. 77% destas unidades ficam na região de Lisboa e Vale do Tejo e a oferta está aquém do limiar das recomendações europeias.

A Entidade Reguladora da Saúde concluiu também que mais de um em cada 10 utentes referenciados e admitidos, em 2023, residiam a mais de uma hora de viagem da unidade onde foram internados.

A associação portuguesa de cuidados paliativos diz que esta área não tem sido uma prioridade para os sucessivos governos e apela à criação de incentivos para o setor social e privado.
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