As principais figuras do Estado ouviram os especialistas da área da saúde sobre a evolução da pandemia em Portugal. O grupo de peritos propôs medidas gerais para controlar a pandemia, entre as quais o uso de máscara em ambientes fechados e eventos públicos, e medidas setoriais, como o teletrabalho sempre que possível. Foi também deixado um alerta: o Natal pode trazer a duplicação ou a triplicação de casos de infeção.
Mais atualizações
Marcelo frisou ainda que a reunião do Infarmed "foi tão esclarecedora que houve menos questões".
Os peritos, assim como o Governo, defendem o regresso de algumas medidas, embora não tão restritivas como no passado. Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa afastam o cenário de estado de emergência ou novo confinamento, mas defendem novas medidas.
Os especialistas defendem o regresso do uso da máscara de forma obrigatória, mesmo ao ar livre, restrições à lotação em determinados recintos e o reforço da vacinação, sobretudo aos maiores de 65 anos.
Ainda assim, até ao Natal, o número de mortos e de infetados vai continuar a aumentar. O uso da máscara caiu 20% de setembro para outubro, ou seja, desde que deixou de ser obrigatória na rua. É o que revela um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.
Um outro estudo aponta uma eficácia de cerca de 50 por cento a diminuir a hipótese de transmissão do vírus.
A comparticipação é limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente. Acompanhamos aqui as intervenções nesta reunião na sede do Infarmed, em Lisboa, cujo início está previsto para as 15h00.
20h14 - PM recebe partidos terça e quarta-feira, antes de Governo aprovar medidas
O primeiro-ministro recebe na terça e quarta-feira os partidos com representação parlamentar sobre a situação epidemiológica em Portugal, antes de o Governo aprovar medidas contra a covid-19, o que poderá acontecer no Conselho de Ministros de quinta-feira.
Este calendário, que ainda não foi oficialmente comunicado pelo executivo, ficou praticamente fechado após a reunião desta tarde entre especialistas e responsáveis políticos, no Infarmed, em Lisboa, num momento em que o país regista um crescimento das taxas de incidência e de transmissão (Rt) da covid-19.
O primeiro-ministro recebe na terça e quarta-feira os partidos com representação parlamentar sobre a situação epidemiológica em Portugal, antes de o Governo aprovar medidas contra a covid-19, o que poderá acontecer no Conselho de Ministros de quinta-feira.
Este calendário, que ainda não foi oficialmente comunicado pelo executivo, ficou praticamente fechado após a reunião desta tarde entre especialistas e responsáveis políticos, no Infarmed, em Lisboa, num momento em que o país regista um crescimento das taxas de incidência e de transmissão (Rt) da covid-19.
19h17 – Rangel acusa Ministério da Saúde de falhas no processo de vacinação
Paulo Rangel já reagiu às conclusões da reunião no Infarmed, considerando essencial reforçar a "mensagem pedagógica" sobre o conjunto de cuidados que a população deve adotar.
"Mas, para isso, é preciso uma comunicação muito forte dessas mensagens", frisou.
Para o social-democrata, é "evidente" que, quando o vice-almirante Gouveia e Melo saiu do papel de coordenador da task force para a vacinação, "o Ministério da Saúde não foi capaz de assegurar uma vacinação efetiva, especialmente às pessoas mais vulneráveis".
"Sinceramente, não percebo porque é que nós desmantelámos por completo (...) um sistema que estava a funcionar muito bem. Nós devíamos ter chegado ao fim de novembro com esta operação totalmente concluída", declarou aos jornalistas.
"Na área da saúde, o Governo tem falhado sistematicamente", acrescentou.
Paulo Rangel já reagiu às conclusões da reunião no Infarmed, considerando essencial reforçar a "mensagem pedagógica" sobre o conjunto de cuidados que a população deve adotar.
"Mas, para isso, é preciso uma comunicação muito forte dessas mensagens", frisou.
Para o social-democrata, é "evidente" que, quando o vice-almirante Gouveia e Melo saiu do papel de coordenador da task force para a vacinação, "o Ministério da Saúde não foi capaz de assegurar uma vacinação efetiva, especialmente às pessoas mais vulneráveis".
"Sinceramente, não percebo porque é que nós desmantelámos por completo (...) um sistema que estava a funcionar muito bem. Nós devíamos ter chegado ao fim de novembro com esta operação totalmente concluída", declarou aos jornalistas.
"Na área da saúde, o Governo tem falhado sistematicamente", acrescentou.
19h09 - Chega só aceita "medidas cirúrgicas" sem restrições de horários ou de mobilidade
O líder do Chega afirmou que o partido compreende a necessidade de medidas "pontuais e cirúrgicas", mas rejeitando quaisquer restrições de horários de estabelecimentos ou de mobilidade das pessoas, bem como regressos ao estado de emergência.
Num vídeo enviado à comunicação social, André Ventura disse que o Chega acompanhou a reunião dos especialistas e políticos sobre a evolução da pandemia de covid-19 que decorreu no Infarmed e admitiu que a situação "está hoje mais complicada que há um ou dois meses atrás", o que considerou natural devido à proximidade do Inverno.
"É preciso compreender e dar uma mensagem ao país de que estamos numa situação muito diferente de há um ano atrás. O Chega entende e compreende a necessidade de medidas pontuais que previnam o aumento, a escalada do número de internamentos e de infeções, mas não devem passar por restrições de mobilidade ou de horários que destruam novamente ou enfraqueçam a economia portuguesa e a vida das famílias", afirmou.
Para Ventura, neste momento apenas devem estar em cima da mesa medidas como o "eventual reforço do uso de máscara" - mas que não deve ser alargado nem a todos os locais nem à via pública, como chegou a admitir o Presidente da República -, bem como pelo "reforço da testagem à população e as campanhas de prevenção".
O líder do Chega afirmou que o partido compreende a necessidade de medidas "pontuais e cirúrgicas", mas rejeitando quaisquer restrições de horários de estabelecimentos ou de mobilidade das pessoas, bem como regressos ao estado de emergência.
Num vídeo enviado à comunicação social, André Ventura disse que o Chega acompanhou a reunião dos especialistas e políticos sobre a evolução da pandemia de covid-19 que decorreu no Infarmed e admitiu que a situação "está hoje mais complicada que há um ou dois meses atrás", o que considerou natural devido à proximidade do Inverno.
"É preciso compreender e dar uma mensagem ao país de que estamos numa situação muito diferente de há um ano atrás. O Chega entende e compreende a necessidade de medidas pontuais que previnam o aumento, a escalada do número de internamentos e de infeções, mas não devem passar por restrições de mobilidade ou de horários que destruam novamente ou enfraqueçam a economia portuguesa e a vida das famílias", afirmou.
Para Ventura, neste momento apenas devem estar em cima da mesa medidas como o "eventual reforço do uso de máscara" - mas que não deve ser alargado nem a todos os locais nem à via pública, como chegou a admitir o Presidente da República -, bem como pelo "reforço da testagem à população e as campanhas de prevenção".
19h02 - IL diz que Governo tem responsabilidade de garantir vacinação célere
A Iniciativa Liberal apontou responsabilidade ao Governo “para garantir um processo de vacinação célere e atempado” e quer atenção para as doenças não covid, pedindo ao executivo que evite uma gestão da pandemia “com base em ciclos políticos”.
No final da reunião no Infarmed, a dirigente da Iniciativa Liberal Carla Castro criticou a ideia de Portugal “importar medo e realidades de outros países que não corresponde” à situação nacional.
“É bastante evidente - e nunca descurando o papel de cada um na sua responsabilidade – que há claramente uma responsabilidade enorme do lado do Governo para garantir um processo de vacinação célere e atempado”, afirmou.
A liberal deixou um “último apelo” a um executivo com quem sabe que “não é fácil” falar “sobre racionalidade, boa gestão, dados ou uma gestão com base em ciência”. “Há um limite: não façam uma gestão com base em ciclos políticos”, pediu.
Sobre as restrições, os liberais recusam “ouvir falar das escolas fechadas, das grávidas sem acompanhantes, de idosos sem visitas, de parques fechados”.
“Queremos falar de condições adequadas para continuarmos a viver as nossas vidas, as nossas vidas sociais, a nossa saúde mental, a nossa a atividade. As restrições não são forma de gerir nem a política nem a nossa vida”, apontou.
A Iniciativa Liberal apontou responsabilidade ao Governo “para garantir um processo de vacinação célere e atempado” e quer atenção para as doenças não covid, pedindo ao executivo que evite uma gestão da pandemia “com base em ciclos políticos”.
No final da reunião no Infarmed, a dirigente da Iniciativa Liberal Carla Castro criticou a ideia de Portugal “importar medo e realidades de outros países que não corresponde” à situação nacional.
“É bastante evidente - e nunca descurando o papel de cada um na sua responsabilidade – que há claramente uma responsabilidade enorme do lado do Governo para garantir um processo de vacinação célere e atempado”, afirmou.
A liberal deixou um “último apelo” a um executivo com quem sabe que “não é fácil” falar “sobre racionalidade, boa gestão, dados ou uma gestão com base em ciência”. “Há um limite: não façam uma gestão com base em ciclos políticos”, pediu.
Sobre as restrições, os liberais recusam “ouvir falar das escolas fechadas, das grávidas sem acompanhantes, de idosos sem visitas, de parques fechados”.
“Queremos falar de condições adequadas para continuarmos a viver as nossas vidas, as nossas vidas sociais, a nossa saúde mental, a nossa a atividade. As restrições não são forma de gerir nem a política nem a nossa vida”, apontou.
18h58 - CDS-PP espera não ter de “lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo”
O CDS-PP afastou a possibilidade de um novo confinamento da população para controlar a pandemia e pediu um reforço da vacinação, esperando que não seja necessário “lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo”.
“Na reunião de hoje ficámos a perceber que não há comparação possível entre o cenário que estamos a viver e os cenários do passado que justificaram confinamentos ou medidas restritivas da vida social e económica do país”, afirmou a porta-voz do CDS-PP.
Cecília Anacoreta Correia salientou também que os “portugueses estão a fazer aquilo que lhes compete e que é mais importante, que é aderir à vacinação” e apontou que “a responsabilidade por preparar a época de Natal e os meses de janeiro e fevereiro é essencialmente do Governo”.
“Esperamos que no Natal não estejamos a lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo”, salientou.
A porta-voz do CDS-PP considerou ainda “fundamental que os serviços públicos desconfinem e reforcem até os horários de atendimento ao público”, indicando que “continua a ser muito difícil obter-se uma certidão, um cartão de cidadão, um passaporte”.
“E isto porque o Estado teima em desconfinar e tem sido um enorme entrave à recuperação da vida de todos nós”, criticou.
O CDS-PP afastou a possibilidade de um novo confinamento da população para controlar a pandemia e pediu um reforço da vacinação, esperando que não seja necessário “lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo”.
“Na reunião de hoje ficámos a perceber que não há comparação possível entre o cenário que estamos a viver e os cenários do passado que justificaram confinamentos ou medidas restritivas da vida social e económica do país”, afirmou a porta-voz do CDS-PP.
Cecília Anacoreta Correia salientou também que os “portugueses estão a fazer aquilo que lhes compete e que é mais importante, que é aderir à vacinação” e apontou que “a responsabilidade por preparar a época de Natal e os meses de janeiro e fevereiro é essencialmente do Governo”.
“Esperamos que no Natal não estejamos a lamentar uma vez mais a reação tardia do Governo”, salientou.
A porta-voz do CDS-PP considerou ainda “fundamental que os serviços públicos desconfinem e reforcem até os horários de atendimento ao público”, indicando que “continua a ser muito difícil obter-se uma certidão, um cartão de cidadão, um passaporte”.
“E isto porque o Estado teima em desconfinar e tem sido um enorme entrave à recuperação da vida de todos nós”, criticou.
18h53 - PEV quer manter de regras sanitárias e mais fiscalização em locais de trabalho
O PEV sustentou, por sua vez, que as medidas de proteção têm de continuar a ser aplicadas em espaços fechados e apelou a uma maior fiscalização para assegurar que os locais de trabalho respeitam as regras sanitárias.
“Percebemos que as medidas de proteção têm de continuar a ser implementadas, sobretudo nos espaços fechados, e, para isso, é necessário que os locais de trabalho estejam arejados, é necessário que as pessoas utilizem máscaras”, referiu a deputada ecologista Mariana Silva, no final da reunião no Infarmed.
A dirigente do Partido Ecologista “Os Verdes” disse ser “necessário também fiscalizar os locais de trabalho e perceber se todas as regras sanitárias estão a ser corretamente aplicadas.
O mesmo aplica-se, acrescentou, em locais de ensino e nos transportes públicos, que o PEV considerou que deveriam ser reforçados nesta altura, para as pessoas “poderem usá-los em segurança”.
Mariana Silva referiu ainda que a reunião permitiu perceber que a vacinação impediu mais mortes e internamentos provocados pela covid-19, mas advertiu que é preciso reforçar os profissionais de saúde que estão a braços com a vacinação de reforço e a da gripe.
O PEV sustentou, por sua vez, que as medidas de proteção têm de continuar a ser aplicadas em espaços fechados e apelou a uma maior fiscalização para assegurar que os locais de trabalho respeitam as regras sanitárias.
“Percebemos que as medidas de proteção têm de continuar a ser implementadas, sobretudo nos espaços fechados, e, para isso, é necessário que os locais de trabalho estejam arejados, é necessário que as pessoas utilizem máscaras”, referiu a deputada ecologista Mariana Silva, no final da reunião no Infarmed.
A dirigente do Partido Ecologista “Os Verdes” disse ser “necessário também fiscalizar os locais de trabalho e perceber se todas as regras sanitárias estão a ser corretamente aplicadas.
O mesmo aplica-se, acrescentou, em locais de ensino e nos transportes públicos, que o PEV considerou que deveriam ser reforçados nesta altura, para as pessoas “poderem usá-los em segurança”.
Mariana Silva referiu ainda que a reunião permitiu perceber que a vacinação impediu mais mortes e internamentos provocados pela covid-19, mas advertiu que é preciso reforçar os profissionais de saúde que estão a braços com a vacinação de reforço e a da gripe.
18h48 – PCP diz ser preciso "enorme esforço" para acelerar vacinação até ao Natal
O dirigente comunista Bernardino Soares considerou que o país está em “contrarrelógio” para impedir que a pandemia piore e que isso vai requerer um “enorme esforço” para acelerar os processos de vacinação até ao Natal.
“É preciso neste mês que se segue, até ao período do Natal, fazer um enorme esforço para acelerar a vacinação. Diria que estamos em contrarrelógio, uma luta contra o tempo, para podermos chegar a um momento mais crítico, no final de dezembro, janeiro e fevereiro com o reforço da vacinação já feito”, elaborou o membro do Comité Central do PCP.
A vacinação contra a gripe também vai desempenhar um papel importante para evitar um crescimento no número de internamentos, sustentou Bernardino Soares, “mas isso não se faz por decreto e não se faz não reforçando os meios que estão no terreno”.
Por isso, o dirigente comunista exortou para “medidas imediatas” que reforcem “os meios para os centros de vacinação, para os centros de saúde e também alguns hospitais”, assim como as unidades de saúde pública, que com o aumento do número de infeções “brevemente vão deixar de conseguir fazer todos os inquéritos epidemiológicos”.
Não reforçar estes meios enunciados pelo PCP vai impedir Portugal de “atingir o objetivo de uma cobertura vacinal adequada reforçada antes do Natal”, que o que garante que não se chega “às linhas vermelhas”.
O dirigente comunista Bernardino Soares considerou que o país está em “contrarrelógio” para impedir que a pandemia piore e que isso vai requerer um “enorme esforço” para acelerar os processos de vacinação até ao Natal.
“É preciso neste mês que se segue, até ao período do Natal, fazer um enorme esforço para acelerar a vacinação. Diria que estamos em contrarrelógio, uma luta contra o tempo, para podermos chegar a um momento mais crítico, no final de dezembro, janeiro e fevereiro com o reforço da vacinação já feito”, elaborou o membro do Comité Central do PCP.
A vacinação contra a gripe também vai desempenhar um papel importante para evitar um crescimento no número de internamentos, sustentou Bernardino Soares, “mas isso não se faz por decreto e não se faz não reforçando os meios que estão no terreno”.
Por isso, o dirigente comunista exortou para “medidas imediatas” que reforcem “os meios para os centros de vacinação, para os centros de saúde e também alguns hospitais”, assim como as unidades de saúde pública, que com o aumento do número de infeções “brevemente vão deixar de conseguir fazer todos os inquéritos epidemiológicos”.
Não reforçar estes meios enunciados pelo PCP vai impedir Portugal de “atingir o objetivo de uma cobertura vacinal adequada reforçada antes do Natal”, que o que garante que não se chega “às linhas vermelhas”.
18h40 – BE diz ser urgente garantir aceleração da vacinação
O BE defendeu hoje que “é absolutamente urgente” garantir que o ritmo de vacinação contra a covid-19 é acelerado “o mais rapidamente possível” para combater a pandemia, apelando ao urgente reforço do número de profissionais de saúde.
À saída da reunião que juntou especialistas e políticos para analisar a situação epidemiológica da covid-19, o deputado do BE Moisés Ferreira defendeu que “a vacinação resulta” e que “a melhor forma de fazer face a um recrudescimento dos casos da pandemia” e de “debelar de forma futura e permanente a pandemia é exatamente reforçar a vacinação”.
“Aquilo que é absolutamente urgente neste momento é garantir que essa vacinação é acelerada o mais rapidamente possível”, pediu.
Outra das ideias defendidas pelos bloquistas para combater a pandemia é a necessidade de aumentar o número de profissionais de saúde.
“Responder à pandemia passa também e essencialmente por reforçar o número de profissionais de saúde e não sobrecarregar os mesmos de sempre”, defendeu.
O BE defendeu hoje que “é absolutamente urgente” garantir que o ritmo de vacinação contra a covid-19 é acelerado “o mais rapidamente possível” para combater a pandemia, apelando ao urgente reforço do número de profissionais de saúde.
À saída da reunião que juntou especialistas e políticos para analisar a situação epidemiológica da covid-19, o deputado do BE Moisés Ferreira defendeu que “a vacinação resulta” e que “a melhor forma de fazer face a um recrudescimento dos casos da pandemia” e de “debelar de forma futura e permanente a pandemia é exatamente reforçar a vacinação”.
“Aquilo que é absolutamente urgente neste momento é garantir que essa vacinação é acelerada o mais rapidamente possível”, pediu.
Outra das ideias defendidas pelos bloquistas para combater a pandemia é a necessidade de aumentar o número de profissionais de saúde.
“Responder à pandemia passa também e essencialmente por reforçar o número de profissionais de saúde e não sobrecarregar os mesmos de sempre”, defendeu.
18h32 – PSD pede mais meios humanos para vacinação sem prejudicar outros doentes
O PSD pediu que se coloquem “todos os meios necessários” ao serviço da vacinação, que já provou que “salva vidas”, mas criando equipas próprias para não prejudicar os doentes não-covid.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião na sede do Infarmed, o deputado do PSD Ricardo Baptista Leite salientou que “a vacinação funciona, salva vidas e evita casos graves de covid-19”.
“O maior sinal de preocupação que sai da reunião é, percebendo que a vacinação nos permite como país garantir que não temos de impor medidas restritivas no futuro imediato, vemos que por falta de meios para os centros de vacinação podemos não conseguir vacinar todos os que têm de estar vacinados até 19 de dezembro”, afirmou o vice-presidente da bancada do PSD e médico, aludindo à intervenção na reunião do responsável pela task-force da vacinação.
Por isso, apelou, o PSD quer “que se coloquem todos os meios necessários” ao serviço da vacinação para se minimizar “ao máximo” o impacto da doença no próximo inverno.
No entanto, o deputado e médico avisou que, tão ou mais importante que a resposta à covid-19, é a resposta “aos doentes com outras doenças”.
“Os centros de saúde não aguentam mais ver os seus médicos, os seus enfermeiros, os seus profissionais a serem retirados para serem colocados em centros de vacinação. A partir do momento em que assumimos que a vacinação nos próximos meses vai ter de ser uma prioridade, temos de ter equipas próprias para a vacinação e, agora no inverno, equipas próprias para tratar de doentes respiratórios sem afetar a atividade de centros de saúde”, alertou.
O PSD pediu que se coloquem “todos os meios necessários” ao serviço da vacinação, que já provou que “salva vidas”, mas criando equipas próprias para não prejudicar os doentes não-covid.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião na sede do Infarmed, o deputado do PSD Ricardo Baptista Leite salientou que “a vacinação funciona, salva vidas e evita casos graves de covid-19”.
“O maior sinal de preocupação que sai da reunião é, percebendo que a vacinação nos permite como país garantir que não temos de impor medidas restritivas no futuro imediato, vemos que por falta de meios para os centros de vacinação podemos não conseguir vacinar todos os que têm de estar vacinados até 19 de dezembro”, afirmou o vice-presidente da bancada do PSD e médico, aludindo à intervenção na reunião do responsável pela task-force da vacinação.
Por isso, apelou, o PSD quer “que se coloquem todos os meios necessários” ao serviço da vacinação para se minimizar “ao máximo” o impacto da doença no próximo inverno.
No entanto, o deputado e médico avisou que, tão ou mais importante que a resposta à covid-19, é a resposta “aos doentes com outras doenças”.
“Os centros de saúde não aguentam mais ver os seus médicos, os seus enfermeiros, os seus profissionais a serem retirados para serem colocados em centros de vacinação. A partir do momento em que assumimos que a vacinação nos próximos meses vai ter de ser uma prioridade, temos de ter equipas próprias para a vacinação e, agora no inverno, equipas próprias para tratar de doentes respiratórios sem afetar a atividade de centros de saúde”, alertou.
18h21 – PS considera que país está mais protegido mas são necessárias medidas de precaução
A dirigente socialista Maria Antónia Almeida Santos considerou, após a reunião no Infarmed, que a população portuguesa está mais protegida coletivamente contra a doença severa provocada pela covid-19, mas que os atuais níveis de transmissão da infeção requerem medidas de precaução.
Maria Antónia Almeida Santos considerou que a estratégia de vacinação em Portugal “foi um êxito” e salientou a “capacidade do povo português na adesão à vacina” contra a covid-19 e a eficaz organização da equipa coordenadora deste processo.
“A taxa de vacinação permite-nos estar neste momento numa situação bem mais confortável do que outros países. Apesar desta situação mais confortável, a incidência das infeções apresenta uma tendência crescente e os internamentos estão a aumentar”, referiu.
A deputada do PS apontou também que em Portugal há um segmento da população em situação vulnerável face à covid-19, numa alusão aos mais idosos.
“Por uma questão de precaução, temos de ser solidários para preservar a saúde de todos os portugueses. A incidência da infeção está a aumentar e, portanto, por autocontrolo e por uma questão de responsabilidade individual e coletiva, temos de tomar as devidas precauções”, reforçou.
Maria Antónia Almeida Santos referiu que poderão estar a ser preparadas uma série de medidas de combate à doença, tal como aconteceu no passado.
A dirigente socialista Maria Antónia Almeida Santos considerou, após a reunião no Infarmed, que a população portuguesa está mais protegida coletivamente contra a doença severa provocada pela covid-19, mas que os atuais níveis de transmissão da infeção requerem medidas de precaução.
Maria Antónia Almeida Santos considerou que a estratégia de vacinação em Portugal “foi um êxito” e salientou a “capacidade do povo português na adesão à vacina” contra a covid-19 e a eficaz organização da equipa coordenadora deste processo.
“A taxa de vacinação permite-nos estar neste momento numa situação bem mais confortável do que outros países. Apesar desta situação mais confortável, a incidência das infeções apresenta uma tendência crescente e os internamentos estão a aumentar”, referiu.
A deputada do PS apontou também que em Portugal há um segmento da população em situação vulnerável face à covid-19, numa alusão aos mais idosos.
“Por uma questão de precaução, temos de ser solidários para preservar a saúde de todos os portugueses. A incidência da infeção está a aumentar e, portanto, por autocontrolo e por uma questão de responsabilidade individual e coletiva, temos de tomar as devidas precauções”, reforçou.
Maria Antónia Almeida Santos referiu que poderão estar a ser preparadas uma série de medidas de combate à doença, tal como aconteceu no passado.
18h12 – Marcelo Rebelo de Sousa destaca conclusões da reunião do Infarmed
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou esta tarde a importância da vacinação para controlar a pandemia de covid-19. "A vacinação provou ter sido essencial como processo para fazer a diferença" afirmou o Presidente da República.
Outras medidas irão ser decididas pelo Governo na resposta ao aumento de casos, baseando-se nas propostas hoje avançadas pelos especialistas no Infarmed.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou esta tarde a importância da vacinação para controlar a pandemia de covid-19. "A vacinação provou ter sido essencial como processo para fazer a diferença" afirmou o Presidente da República.
Outras medidas irão ser decididas pelo Governo na resposta ao aumento de casos, baseando-se nas propostas hoje avançadas pelos especialistas no Infarmed.
Essas medidas deverão retomar as propostas de setembro, "com acento tónico na vacinação", esperando-se uma terceira dose de reforço em vários setores da população.
Marcelo frisou ainda que a reunião do Infarmed "foi tão esclarecedora que houve menos questões".
18h07 – Medidas propostas para locais públicos, convívios, lares e transportes
Para o comércio - incluindo centros comerciais -, restauração, hotelaria e alojamento, assim como para as atividades desportivas, os peritos propõem as medidas gerais apresentadas.
Para eventos de grande dimensão, nos casos em que não for possível o seu controlo, através do cumprimento das medidas gerais, não devem ser realizados, tanto no exterior, como no interior.
No que se refere à circulação nos espaços públicos, deve ser mantida da distância e a autoavaliação de risco com a utilização da máscara, "perante a perceção que existe risco, nomeadamente quando há concentração de pessoas", avançou a especialista em saúde pública.
Nos convívios familiares alargados, os especialistas avançam com a necessidade de cumprimento das medidas gerais, da autoavaliação do risco e a aplicação de autotestes de despiste do vírus.
Nos lares de idosos "deve haver cuidados particulares", salientou Raquel Duarte, propondo a identificação do risco de acordo com o grupo etário, as comorbilidades e o estado vacinal, a testagem regular para funcionários e visitas e a promoção de medidas de controlo de infeção.
Nos transportes públicos, além de sistemas de ventilação adequados, é proposto o distanciamento sempre que possível e utilização obrigatória de máscara.
Para o comércio - incluindo centros comerciais -, restauração, hotelaria e alojamento, assim como para as atividades desportivas, os peritos propõem as medidas gerais apresentadas.
Para eventos de grande dimensão, nos casos em que não for possível o seu controlo, através do cumprimento das medidas gerais, não devem ser realizados, tanto no exterior, como no interior.
No que se refere à circulação nos espaços públicos, deve ser mantida da distância e a autoavaliação de risco com a utilização da máscara, "perante a perceção que existe risco, nomeadamente quando há concentração de pessoas", avançou a especialista em saúde pública.
Nos convívios familiares alargados, os especialistas avançam com a necessidade de cumprimento das medidas gerais, da autoavaliação do risco e a aplicação de autotestes de despiste do vírus.
Nos lares de idosos "deve haver cuidados particulares", salientou Raquel Duarte, propondo a identificação do risco de acordo com o grupo etário, as comorbilidades e o estado vacinal, a testagem regular para funcionários e visitas e a promoção de medidas de controlo de infeção.
Nos transportes públicos, além de sistemas de ventilação adequados, é proposto o distanciamento sempre que possível e utilização obrigatória de máscara.
18h00 - Grupo de peritos defende uso de máscara e teletrabalho
Em suma, o grupo de peritos de aconselhamento do Governo propôs hoje medidas gerais para controlar a pandemia, entre as quais o uso de máscara em ambientes fechados e eventos públicos, e medidas setoriais, como o teletrabalho sempre que possível.
"O que nós propomos é que a estratégia adaptada à circunstância atual continue a assentar em cinco eixos fundamentais: a vacinação, a renovação do ar interior, a distância, a máscara e a testagem", afirmou Raquel Duarte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.
Na reunião no Infarmed, a especialista em saúde pública salientou que o conjunto de medidas hoje proposto "deve ser aplicado a par de um processo célere de reforço com a terceira dose da vacinação".
Nesse sentido, como medida geral a aplicar em todos os contextos os peritos propõem a adequação da climatização e ventilação dos espaços interiores, a utilização do certificado digital com teste recente nos espaços públicos, a autoavaliação de risco, a promoção de atividades no exterior ou por via remota sempre que possível, o cumprimento do distanciamento físico e a utilização obrigatória de máscara em ambientes fechados e eventos públicos.
Especificamente no contexto laboral, deve ser adotado, sempre que possível, o desfasamento de horários e o teletrabalho, no "sentido de facilitar o cumprimento das medidas gerais", adiantou Raquel Duarte.
Em suma, o grupo de peritos de aconselhamento do Governo propôs hoje medidas gerais para controlar a pandemia, entre as quais o uso de máscara em ambientes fechados e eventos públicos, e medidas setoriais, como o teletrabalho sempre que possível.
"O que nós propomos é que a estratégia adaptada à circunstância atual continue a assentar em cinco eixos fundamentais: a vacinação, a renovação do ar interior, a distância, a máscara e a testagem", afirmou Raquel Duarte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto.
Na reunião no Infarmed, a especialista em saúde pública salientou que o conjunto de medidas hoje proposto "deve ser aplicado a par de um processo célere de reforço com a terceira dose da vacinação".
Nesse sentido, como medida geral a aplicar em todos os contextos os peritos propõem a adequação da climatização e ventilação dos espaços interiores, a utilização do certificado digital com teste recente nos espaços públicos, a autoavaliação de risco, a promoção de atividades no exterior ou por via remota sempre que possível, o cumprimento do distanciamento físico e a utilização obrigatória de máscara em ambientes fechados e eventos públicos.
Especificamente no contexto laboral, deve ser adotado, sempre que possível, o desfasamento de horários e o teletrabalho, no "sentido de facilitar o cumprimento das medidas gerais", adiantou Raquel Duarte.
17h45 - Natal pode trazer “duplicação ou triplicação” de casos
Já Raquel Duarte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, alertou na reunião do Infarmed para o facto de o Natal poder originar a “duplicação ou triplicação” da pandemia.
Segundo a especialista, na época natalícia vai existir um “aumento do risco de crescimento exponencial”, o que significa “duplicar ou triplicar casos”. E o aumento absoluto de casos graves pode aumentar “de forma proporcional”.
Por esta razão, deve ser tomado um conjunto de medidas, entre as quais evitar frequentar espaços com muitas pessoas, manter o círculo social reduzido e continuar a praticar o distanciamento e o uso de máscara.
Já Raquel Duarte, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, alertou na reunião do Infarmed para o facto de o Natal poder originar a “duplicação ou triplicação” da pandemia.
Segundo a especialista, na época natalícia vai existir um “aumento do risco de crescimento exponencial”, o que significa “duplicar ou triplicar casos”. E o aumento absoluto de casos graves pode aumentar “de forma proporcional”.
Por esta razão, deve ser tomado um conjunto de medidas, entre as quais evitar frequentar espaços com muitas pessoas, manter o círculo social reduzido e continuar a praticar o distanciamento e o uso de máscara.
17h20 - “Perceção de risco por parte dos mais novos é praticamente nula”
A especialista Margarida Gaspar de Matos avisa que “há uma relação muito complexa entre o saber fazer e o saber”, no sentido em que se criou um mito de que a população já sabia tomar certas medidas para se proteger da pandemia, o que não corresponde totalmente à realidade.
“Neste momento, a perceção de risco por parte dos mais novos é praticamente nula”, alertou.
Para Margarida Gaspar de Matos, a relação custo/benefício da vacinação na população mais velha “baixou imenso”.
“Se calhar enganámo-nos em falar de reforço porque dá ideia que nos enganámos na dose”, declarou. “Estamos a falar para a população e não para técnicos”.
A especialista Margarida Gaspar de Matos avisa que “há uma relação muito complexa entre o saber fazer e o saber”, no sentido em que se criou um mito de que a população já sabia tomar certas medidas para se proteger da pandemia, o que não corresponde totalmente à realidade.
“Neste momento, a perceção de risco por parte dos mais novos é praticamente nula”, alertou.
Para Margarida Gaspar de Matos, a relação custo/benefício da vacinação na população mais velha “baixou imenso”.
“Se calhar enganámo-nos em falar de reforço porque dá ideia que nos enganámos na dose”, declarou. “Estamos a falar para a população e não para técnicos”.
16h50 - Coordenação do Plano de Vacinação alerta que são precisos mais meios
O alargamento da população elegível para dose de reforço contra a covid-19 vai exigir a disponibilização de mais meios no terreno, alertou o responsável pelo Núcleo de Coordenação do Plano de Vacinação, coronel Carlos Penha-Gonçalves.
Na intervenção efetuada na reunião no Infarmed, o coordenador desta fase do processo de vacinação referiu que a atualização feita na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde sobre as condições de elegibilidade para a dose de reforço "duplica o esforço de planeamento" que tinha sido feito e impôs uma reprogramação do plano.
"Desde ontem [quinta-feira], pela norma da DGS, estamos agora a considerar outros grupos populacionais e estamos a falar, basicamente, de 1,8 milhões de pessoas", começou por dizer, continuando: "Esta nova ambição com o alargamento da população-alvo indica-nos que é preciso fazer um reforço da estrutura executiva, que administra a vacina. É nesse equilíbrio de aumento da capacidade no terreno que vamos atingir os objetivos".
O coronel Carlos Penha-Gonçalves reconheceu ainda a necessidade de se avançarem com "opções de planeamento" para a organização dos novos grupos elegíveis, bem como a importância do "acesso a dados de vacinação, infeção e hospitalização" para a definição das prioridades, embora a "vacinação das pessoas mais expostas" continue no topo da agenda.
O alargamento da população elegível para dose de reforço contra a covid-19 vai exigir a disponibilização de mais meios no terreno, alertou o responsável pelo Núcleo de Coordenação do Plano de Vacinação, coronel Carlos Penha-Gonçalves.
Na intervenção efetuada na reunião no Infarmed, o coordenador desta fase do processo de vacinação referiu que a atualização feita na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde sobre as condições de elegibilidade para a dose de reforço "duplica o esforço de planeamento" que tinha sido feito e impôs uma reprogramação do plano.
"Desde ontem [quinta-feira], pela norma da DGS, estamos agora a considerar outros grupos populacionais e estamos a falar, basicamente, de 1,8 milhões de pessoas", começou por dizer, continuando: "Esta nova ambição com o alargamento da população-alvo indica-nos que é preciso fazer um reforço da estrutura executiva, que administra a vacina. É nesse equilíbrio de aumento da capacidade no terreno que vamos atingir os objetivos".
O coronel Carlos Penha-Gonçalves reconheceu ainda a necessidade de se avançarem com "opções de planeamento" para a organização dos novos grupos elegíveis, bem como a importância do "acesso a dados de vacinação, infeção e hospitalização" para a definição das prioridades, embora a "vacinação das pessoas mais expostas" continue no topo da agenda.
16h37 – Vacinas com eficácia acima dos 80% para prevenir hospitalização e morte
As vacinas contra a covid-19 utilizadas em Portugal apresentam uma eficácia superior a 80% na prevenção de hospitalização e de morte e superior a 53% contra a infeção pelo SARS-CoV-2, adiantou uma especialista do INSA.
Em relação às formas graves de doença, as "efetividades [das vacinas] são bastante elevadas, superior a 80% de uma forma geral, sendo mais baixas quando olhamos para população acima dos 80 anos", referiu Ausenda Machado, na reunião sobre a situação epidemiológica em Portugal na sede do Infarmed.
Segundo a especialista do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), contra a infeção pelo coronavírus, as quatro vacinas utilizadas no plano de vacinação nacional permitem uma proteção acima dos 50% para os vários grupos etários.
"Os resultados da efetividade indicam-nos que as vacinas são efetivas na redução da doença, mas em particular quando olhamos para doença grave ou muito grave", adiantou Ausenda Machado.
Segundo disse, esta eficácia varia com a idade, o que já se observa em outras vacinas, e os valores mais elevados encontra-se na população entre os 30 e 49 anos.
Já nos idosos com 65 ou mais anos, "começamos a perceber que há um decaimento desta proteção conferida após a vacinação completa, sendo que este decaimento é mais significativo" no caso da infeção, o que vem reforçar da importância de uma dose de reforço, disse.
"A informação preliminar da introdução da estratégia de reforçar a vacinação na população com 80 ou mais anos parece mostrar um decréscimo da incidência neste grupo etário", adiantou a especialista.
As vacinas contra a covid-19 utilizadas em Portugal apresentam uma eficácia superior a 80% na prevenção de hospitalização e de morte e superior a 53% contra a infeção pelo SARS-CoV-2, adiantou uma especialista do INSA.
Em relação às formas graves de doença, as "efetividades [das vacinas] são bastante elevadas, superior a 80% de uma forma geral, sendo mais baixas quando olhamos para população acima dos 80 anos", referiu Ausenda Machado, na reunião sobre a situação epidemiológica em Portugal na sede do Infarmed.
Segundo a especialista do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), contra a infeção pelo coronavírus, as quatro vacinas utilizadas no plano de vacinação nacional permitem uma proteção acima dos 50% para os vários grupos etários.
"Os resultados da efetividade indicam-nos que as vacinas são efetivas na redução da doença, mas em particular quando olhamos para doença grave ou muito grave", adiantou Ausenda Machado.
Segundo disse, esta eficácia varia com a idade, o que já se observa em outras vacinas, e os valores mais elevados encontra-se na população entre os 30 e 49 anos.
Já nos idosos com 65 ou mais anos, "começamos a perceber que há um decaimento desta proteção conferida após a vacinação completa, sendo que este decaimento é mais significativo" no caso da infeção, o que vem reforçar da importância de uma dose de reforço, disse.
"A informação preliminar da introdução da estratégia de reforçar a vacinação na população com 80 ou mais anos parece mostrar um decréscimo da incidência neste grupo etário", adiantou a especialista.
16h25 – Portugal deverá ultrapassar 240 casos por 100 mil habitantes em duas semanas
Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge, alerta que muito em breve Portugal deverá ultrapassar a linha dos 240 casos por 100 mil habitantes.
“Estamos numa fase de aumento do número de casos, com uma transmissibilidade que atualmente classificamos como elevada. Estamos a duplicar a cada, aproximadamente, 15 dias”, afirmou.
Em comparação com a última reunião do Infarmed, quando todas as regiões revelavam uma tendência decrescente, agora “todas as regiões estão com uma tendência crescente”, explicou o especialista.
Segundo Baltazar Nunes, “os valores do R (índice de transmissibilidade) estão elevados ou muito elevados” em várias regiões e a linha dos 240 casos por 100 mil habitantes deverá ser atingida em menos de duas semanas, caso essa taxa de crescimento se mantenha.
Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge, alerta que muito em breve Portugal deverá ultrapassar a linha dos 240 casos por 100 mil habitantes.
“Estamos numa fase de aumento do número de casos, com uma transmissibilidade que atualmente classificamos como elevada. Estamos a duplicar a cada, aproximadamente, 15 dias”, afirmou.
Em comparação com a última reunião do Infarmed, quando todas as regiões revelavam uma tendência decrescente, agora “todas as regiões estão com uma tendência crescente”, explicou o especialista.
Segundo Baltazar Nunes, “os valores do R (índice de transmissibilidade) estão elevados ou muito elevados” em várias regiões e a linha dos 240 casos por 100 mil habitantes deverá ser atingida em menos de duas semanas, caso essa taxa de crescimento se mantenha.
16h15 – É importante vacinar crianças assim que possível
Em suma, o especialista Henrique Barros insistiu que a vacinação é a medida essencial de proteção da população, explicando que é necessário vacinar as crianças quando tal for aprovado pelas autoridades de saúde.
É também necessário “reforçar a vacinação nas pessoas à medida que o tempo vai passando”.
Manter as medidas não farmacológicas individuais é também necessário “para acompanhar ainda melhor a proteção que a vacina nos dá”, assim como manter a vigilância epidemiológica e reforçar o planeamento da resposta clínica.
Em suma, o especialista Henrique Barros insistiu que a vacinação é a medida essencial de proteção da população, explicando que é necessário vacinar as crianças quando tal for aprovado pelas autoridades de saúde.
É também necessário “reforçar a vacinação nas pessoas à medida que o tempo vai passando”.
Manter as medidas não farmacológicas individuais é também necessário “para acompanhar ainda melhor a proteção que a vacina nos dá”, assim como manter a vigilância epidemiológica e reforçar o planeamento da resposta clínica.
16h00 – Vacinação dos portugueses terá evitado 200 mil infeções e 2300 óbitos
Segundo Henrique Barros, a adesão dos portugueses à vacina contra a covid-19 terá poupado cerca de 200 mil infeções, mais de 135 mil dias de internamento em enfermaria, 55 mil dias de internamento em Unidades de Cuidados Intensivos e 2300 vidas.
Segundo Henrique Barros, a adesão dos portugueses à vacina contra a covid-19 terá poupado cerca de 200 mil infeções, mais de 135 mil dias de internamento em enfermaria, 55 mil dias de internamento em Unidades de Cuidados Intensivos e 2300 vidas.
15h50 – Crescimento da pandemia entre crianças até aos dez anos superou os maiores de 80
Henrique barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), também participou na reunião do Infarmed para falar sobre a evolução da pandemia, especialmente no último ano.
“Há uma evidente diferença entre o que aconteceu no primeiro e no segundo ano” e que está marcada por “todo o processo de vacinação”, explicou o especialista.
Numa comparação entre 11 de novembro de 2020 e 11 de novembro de 2021, Henrique Barros sublinhou que houve uma “diminuição genérica da frequência da infeção”.
O especialista adiantou ainda que as pessoas com mais de 80 anos, que há um ano eram as mais afetadas pelo novo coronavírus, foram agora ultrapassadas pelo grupo dos cinco aos dez anos de idade, por ser uma “faixa etária onde não utilizamos ainda a vacinação”.
Para Barros, “se quisermos ter uma outra evidência do impacto extraordinário da vacina e de como a vacinação nos protege individualmente e em sociedade”, basta olhar para a comparação entre a segunda onda da pandemia (em novembro do ano passado, aproximadamente) e a quarta onda, que chegou pela altura do verão deste ano.
Num gráfico mostrado por videoconferência aos participantes nesta reunião, pôde observar-se uma grande diferença entre os números de casos, óbitos e hospitalizações entre 2020 e 2021.
Henrique barros, presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), também participou na reunião do Infarmed para falar sobre a evolução da pandemia, especialmente no último ano.
“Há uma evidente diferença entre o que aconteceu no primeiro e no segundo ano” e que está marcada por “todo o processo de vacinação”, explicou o especialista.
Numa comparação entre 11 de novembro de 2020 e 11 de novembro de 2021, Henrique Barros sublinhou que houve uma “diminuição genérica da frequência da infeção”.
O especialista adiantou ainda que as pessoas com mais de 80 anos, que há um ano eram as mais afetadas pelo novo coronavírus, foram agora ultrapassadas pelo grupo dos cinco aos dez anos de idade, por ser uma “faixa etária onde não utilizamos ainda a vacinação”.
Para Barros, “se quisermos ter uma outra evidência do impacto extraordinário da vacina e de como a vacinação nos protege individualmente e em sociedade”, basta olhar para a comparação entre a segunda onda da pandemia (em novembro do ano passado, aproximadamente) e a quarta onda, que chegou pela altura do verão deste ano.
Num gráfico mostrado por videoconferência aos participantes nesta reunião, pôde observar-se uma grande diferença entre os números de casos, óbitos e hospitalizações entre 2020 e 2021.
15h40 - Letalidade foi até quatro vezes menor em pessoas com a vacinação completa
Relativamente à vacinação e à sua relação com a doença, Pedro Pinto Leite observa que para os casos notificados em agosto de 2021, o risco de internamento foi duas a cinco vezes menor nas pessoas com vacinação completa.
Por sua vez, a letalidade foi 1,4 a 4 vezes menor nas pessoas com vacinação completa relativamente às pessoas sem esquema vacinal completo.
Relativamente à vacinação e à sua relação com a doença, Pedro Pinto Leite observa que para os casos notificados em agosto de 2021, o risco de internamento foi duas a cinco vezes menor nas pessoas com vacinação completa.
Por sua vez, a letalidade foi 1,4 a 4 vezes menor nas pessoas com vacinação completa relativamente às pessoas sem esquema vacinal completo.
15h35 - Mortalidade a aumentar, mas ainda abaixo do limiar do ECDC
A taxa de mortalidade a 14 dias é de 11,1 óbitos por milhão de habitantes, o que corresponde a um aumento de 40% relativamente ao período homólogo – uma tendência crescente.
Ainda assim, o especialista da DGS sublinha que Portugal está abaixo do limiar do ECDC de 20 óbitos por milhão de habitantes, embora ligeiramente acima do limiar colocado por Portugal de dez óbitos por milhão de habitantes.
A taxa de mortalidade a 14 dias é de 11,1 óbitos por milhão de habitantes, o que corresponde a um aumento de 40% relativamente ao período homólogo – uma tendência crescente.
Ainda assim, o especialista da DGS sublinha que Portugal está abaixo do limiar do ECDC de 20 óbitos por milhão de habitantes, embora ligeiramente acima do limiar colocado por Portugal de dez óbitos por milhão de habitantes.
15h30 - Ligeira subida dos internamentos no grupo entre os 40 e os 60 anos
Relativamente aos internamentos, estes seguem também uma tendência crescente, com 523 internados à data de ontem, dos quais 72 nos cuidados intensivos (UCI). No entanto, Pedro Pinto Leite sublinha que a ocupação em cuidados intensivos está em 28% do nível de alerta
Relativamente aos internamentos, estes seguem também uma tendência crescente, com 523 internados à data de ontem, dos quais 72 nos cuidados intensivos (UCI). No entanto, Pedro Pinto Leite sublinha que a ocupação em cuidados intensivos está em 28% do nível de alerta
Os grupos etários que predominam nos internamentos continuam a ser entre os 60 e 69 anos, seguido do grupo dos 80 ou mais anos de idade. Há uma ligeira subida dos internamentos no grupo entre os 40 e os 60 anos.
Nas UCI, há uma estabilização de todos os grupos etários, com exceção do grupo dos 60 e 70 anos, onde se observa um ligeiro crescimento.
Nas UCI, há uma estabilização de todos os grupos etários, com exceção do grupo dos 60 e 70 anos, onde se observa um ligeiro crescimento.
15h20 - Grupo etário com maior incidência é o grupo até aos 9 anos
Segundo Pedro Pinto Leite, o grupo etário com maior incidência é o grupo até aos 9 anos, “sendo um grupo sem cobertura vacinal”, recorda.
Segue-se o grupo dos 20 aos 29 anos e dos 30 aos 39 anos. “Todos os grupos etários têm uma tendência crescente, à exceção do grupo dos maiores de 80, que tem uma tendência estável”, diz o especialista, acrescentando que se pode estar a assistir a algum efeito das doses de reforço.
Segue-se o grupo dos 20 aos 29 anos e dos 30 aos 39 anos. “Todos os grupos etários têm uma tendência crescente, à exceção do grupo dos maiores de 80, que tem uma tendência estável”, diz o especialista, acrescentando que se pode estar a assistir a algum efeito das doses de reforço.
15h15 – Portugal está na “quinta fase pandémica”
Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, dá início à reunião do Infarmed com um ponto de situação da pandemia em Portugal e na Europa.
O especialista diz que “Portugal encontra-se na quinta fase pandémica”, com um impacto inferior ás fases anteriores, mas que merece “alguma atenção especial”. Portugal regista atualmente um incidência de 203 casos nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes, “com tendência crescente”.
Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, dá início à reunião do Infarmed com um ponto de situação da pandemia em Portugal e na Europa.
O especialista diz que “Portugal encontra-se na quinta fase pandémica”, com um impacto inferior ás fases anteriores, mas que merece “alguma atenção especial”. Portugal regista atualmente um incidência de 203 casos nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes, “com tendência crescente”.
14h50 - Expectativas
O Presidente da República e o primeiro-ministro afastam o cenário de um novo confinamento mas admitem a necessidade da adoção de medidas mais restritivas.
Perante o aumento de casos e uma quinta vaga da pandemia, ainda que mais ténue por efeito da vacinação, os especialistas defendem que se dê um passo atrás e que se tomem já medidas, de forma a evitar restrições mais duras no Natal.
Ainda assim, até ao Natal, o número de mortos e de infetados vai continuar a aumentar. O uso da máscara caiu 20% de setembro para outubro, ou seja, desde que deixou de ser obrigatória na rua. É o que revela um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública.
Uma primeira medida já foi implementada pelo Governo. A partir de hoje, os testes rápidos de antigénio contra a covid-19 voltam a ser comparticipados pelo governo.
A comparticipação é limitada a um máximo de quatro testes por mês e por utente. Acompanhamos aqui as intervenções nesta reunião na sede do Infarmed, em Lisboa, cujo início está previsto para as 15h00.