O sistema informático que suporta o funcionamento digital dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM colapsou na manhã desta quinta-feira, "colocando em causa uma vez mais o socorro à população", segundo a APROSOC - Associação de Proteção Civil. O tempo de espera passou de 20 para 60 segundos, com os registos a serem efetuados em papel. Segundo o INEM, a situação regressou entretanto à normalidade.
O Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM sofreu uma quebra no serviço de internet, pelo que o tempo de atendimento passou de menos de 20 segundos para um minuto.
“O INEM informa que o constrangimento no sistema informático verificado entre as 09h30 e as 12h00 está resolvido. Esse constrangimento não afetou o atendimento, a triagem nem o acionamento de meios de emergência”, informou a entidade em comunicado.
A Direção do Instituto de Emergência Médica admite que os registos estão a ser feitos em papel e a ativação dos meios por telefone, mas garante que o atendimento está assegurado e que tudo está a ser feito para resolver o constrangimento com a maior brevidade possível.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) confirmou os constrangimentos em Coimbra e no Porto, sublinhando que os problemas não atrasam o atendimento nem o socorro.
"A informação que temos dos nossos sócios é que o sistema estava há meia hora [cerca das 10h30] sem funcionar em Coimbra e no Porto", avançou à agência Lusa o presidente do sindicato, Rui Lázaro.
Segundo o mesmo responsável, os telefones continuam a funcionar, pelo que os técnicos fazem a triagem com o método antigo. Com a preparação que têm, fazem as perguntas às pessoas em vez de recorrerem ao sistema informático, o mesmo acontecendo para ativar os meios do socorro no terreno, acrescentou Rui Lázaro.
"A informação que temos dos nossos sócios é que o sistema estava há meia hora [cerca das 10h30] sem funcionar em Coimbra e no Porto", avançou à agência Lusa o presidente do sindicato, Rui Lázaro.
Segundo o mesmo responsável, os telefones continuam a funcionar, pelo que os técnicos fazem a triagem com o método antigo. Com a preparação que têm, fazem as perguntas às pessoas em vez de recorrerem ao sistema informático, o mesmo acontecendo para ativar os meios do socorro no terreno, acrescentou Rui Lázaro.
Desde o início do mês, as falhas no atendimento do INEM foram associadas às mortes de 11 pessoas. Esta situação já motivou a abertura de sete inquéritos no Ministério Público, um dos quais entretanto arquivado. Há ainda um inquérito em curso a cargo da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.
No comunicado desta quinta-feira, o INEM recordou ainda “a importância de uma utilização responsável do Número Europeu de Emergência – 112, que deve ser contactado apenas em situações de emergência, para garantir que os recursos estejam disponíveis para quem realmente precisa. Para outras situações, os cidadãos devem contactar o SNS24 através do número 808 24 24 24”.