Após questionar o custo das medidas propostas no sábado pelos socialistas e o seu impacto na estabilidade orçamental, Castro Almeida insistiu na comparação do atual líder socialista com José Sócrates, feita na véspera também pelo primeiro-ministro.
"Pedro Nuno Santos parece José Sócrates em 2010. A diferença é que os portugueses estão mais perto e não querem voltar ao tempo da bancarrota", afirmou.
Castro Almeida acusou o Partido Socialista de apresentar como programa eleitoral uma "receita para o desastre" que representaria "o fim das contas certas, o enterro do equilíbrio orçamental do Estado" e o regresso ao "défice e ao aumento da dívida pública".
"Se este programa alguma vez fosse aplicado Portugal voltaria ao tempo do empobrecimento que terminou na bancarrota. Pedro Nuno Santos seria o novo José Sócrates. O PS entrou em roda livre, veio ao de cima o seu lado mais imaturo, menos ponderado", apontou.