Provar vinhos para validar a certificação. O caso da Bairrada

por Antena 1

Arlinda Brandão/Antena 1

As exportações de vinhos nacionais subiram oito por cento no ano passado em comparação com o mesmo período de 2020, para mais de 925 milhões de euros, segundo dados divulgados pela ViniPortugal.

A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal, uma referência entre os principais países produtores.

Mas, por trás deste crescimento está um trabalho das entidades certificadoras e reguladoras que permitem o reconhecimento da denominação de origem e uma útil indicação geográfica. 

A repórter Arlinda Brandão foi a Anadia à Comissão Vitivinícola da Bairrada, uma das várias regiões do país onde se faz esse trabalho de certificação de vinhos. Em ambiente de Câmara de provadores vamos perceber como se provam os vinhos. Esse trabalho feito com regras e exigência é essencial para uma certificação rigorosa. Seja na Bairrada, seja noutra região do país.

Vamos perceber o que está em causa neste trabalho para dar confiança aos consumidores. Tenta-se avaliar o carácter genuíno dos vinhos e identificar possíveis defeitos que o possam impedir de ser certificado, neste caso como sendo da região da Bairrada, mas passa-se o mesmo nas outras 13 regiões vinícolas demarcadas de Portugal.
Vamos falar sobre a importância de uma Câmara de Provadores, as regras que têm que ser seguidas para avaliar com rigor a intensidade aromática, a limpidez, acidez e outras características para se atribuir ou não esse vinho a uma Região, neste caso à Bairrada.
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