O Tribunal Cível de Lisboa proibiu a venda do livro "A Verdade da Mentira", escrito por Gonçalo Amaral sobre o desaparecimento de Madeleine McCann. No livro, o ex-inspector da PJ alega que a criança morreu no apartamento onde estava instalada a família, o que lança suspeitas de que os pais tenham participado na ocultação do corpo. O casal McCann interpôs uma acção cautelar para impedir a divulgação do livro e, agora, o tribunal decidiu a favor dos McCann. No despacho a que a Agência LUSA teve acesso, é ordenada a retirada das lojas de todos os exemplares do livro, e todos os que estiverem em armazém vão ser entregues a uma depositária. Há multas previstas para as editoras que não acatarem as ordens. A decisão também impede Gonçalo Amaral e as editoras de falarem sobre o livro, ou sobre qualquer outro assunto relacionado com as teses de desaparecimento de Madeleine. A editora Guerra e Paz é uma das afectadas por esta decisão. O director editorial, Mário Sena Lopes, disse à Antena 1 que há muitas coisas estranhas na notícia e prefere não fazer muitos comentários até receber a notificação do tribunal.