O ministro da Educação, Ciência e Inovação fez esta segunda-feira um balanço do primeiro período do ano letivo, garantindo que os docentes estão focados, motivados e que o espírito é "muito diferente" do dos últimos anos.
“Nós não temos aqui uma bala de prata, uma solução mágica para o problema. Não temos ilusões sobre isso. O que nós temos é um conjunto de medidas que estão a ser implementadas, avaliadas e aquelas que funcionam nós vamos reforçar, as que não funcionarem nós vamos deixá-las cair, e estamos sempre abertos a medidas novas”.O governante frisou que não é aceitável que os alunos estejam sem aulas e, por isso, garante que continuarão a ser tomadas medidas no sentido de resolver o problema.
Entre as medidas já avançadas, destacou a criação de um apoio à deslocação. “A semana passada nós tínhamos 2.700 professores que tinham feito pedido de apoio à deslocação. Esta semana já são mais de 4.000”, avançou.
Fernando Alexandre afirmou que o Executivo está “a apoiar os professores que estão deslocados nessas escolas carenciadas”, dando “um incentivo” e tornando “mais atrativas as escolas”.
“Continuamos, obviamente, a ter muitos problemas no pessoal não docente, que perturbou este ano letivo”, mas “temos neste momento uma proposta preparada que vamos apresentar esta semana à Associação Nacional de Municípios (…) porque o pessoal não docente é da responsabilidade dos municípios, no contexto do processo de descentralização”, acrescentou.
O ministro da Educação e o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Alexandre Homem Cristo, inauguram e visitam esta segunda-feira três Centros Tecnológicos Especializados (CTE), projeto que no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê 365 CTE até dezembro de 2025, num investimento de 480 milhões de euros.