Barreiro, Setúbal, 19 set (Lusa) -- A Câmara Municipal do Barreiro apresentou hoje o projeto para a construção de bacias de retenção na Penalva, que vai resolver o processo de regeneração da área, que estava condicionado pelas águas pluviais.
"Este projeto é resultado de um conjunto de vontades. Tínhamos um problema com as águas da chuva, pois a colocação de passeios em certos locais ou outras obras originavam que outros locais ficassem com água, algo que esta situação resolve", disse Rui Lopo, vereador da Câmara do Barreiro.
O referido projeto, que já está concluído, foi autorizado a avançar no terreno.
"As associações de co-proprietários das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) e outros particulares constituíram uma associação de vai agora concretizar este projeto no terreno", explicou.
As bacias de retenção das águas vão possibilitar operações urbanísticas em toda a grande área da Penalva, em particular, as operações urbanísticas associadas aos processos de reconversão das quatro AUGI da Penalva, com mais de 800 lotes de terreno e meio milhar de proprietários.
O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, defendeu que esta iniciativa é um exemplo de persistência na procura de soluções, depois das muitas dificuldades encontradas ao longo do processo.
"Este processo está em curso dede 1999, pois muitas vezes os procedimentos técnicos e financeiros não acompanham as dificuldades da vida, algo que não é fácil de aceitar. Mas este é um processo que serve de exemplo para o País, onde se juntou a Câmara, as pessoas das AUGI e entidades privadas", referiu.
