Primeira-ministra escocesa afirma que a democracia morreu no Reino Unido

por Antena 1

Foto| Reuters

A Rainha Isabel II, a pedido de Boris Johnson, aprovou esta quarta-feira o pedido do primeiro-ministro britânico para suspender o Parlamento até 14 de outubro. Uma ação que, para a primeira-ministra escocesa “é absolutamente ofensiva. “Isto não é democracia. É ditadura", diz.

Nicola Sturgeon fala numa estratégia anti-democrática e diz que a forma forçada de obrigar o Reino Unido a realizar um Brexit sem acordo vai provocar danos irreparáveis no país.

Para além da primeira-ministra da Escócia, também o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, se mostrou frontalmente contra esta decisão de Boris Johnson.

Corbyn escreveu mesmo uma carta à Rainha de Inglaterra a pedir para ser recebido.

O principal rosto da oposição considera que o primeiro-ministro pretende um Parlamento vazio, para que ninguém lhe faça frente no caminho para uma saída sem acordo da União Europeia.

Corbyn admite avançar para uma moção de censura.
Donald Trump saiu em defesa de Boris Johnson
Através de uma mensagem publicada na rede social Twitter, o presidente dos Estados Unidos desvaloriza uma moção de censura apresentada por Jeremy Corbyn.


Trump refere que Boris Johnson representa exatamente aquilo de que o Reino Unido precisava há muito tempo. E vai provar que é grande, diz.
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