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Depois do Fórum Económico Mundial de Davos ter riscado o nome de Isabel dos Santos da lista de convidados, é a vez da consultora PwC ter cortado relações com a empresária angolana.
Em comunicado, a PwC justifica a decisão com o comportamento ético e revela que vai iniciar uma investigação, perante alegações muito sérias e preocupantes relacionadas com a filha do antigo presidente de Angola.
Em causa, a investigação "Luanda Leaks", levada a cabo pelo consórcio internacional de jornalistas, que analisou mais de 700 mil ficheiros relacionados com Isabel dos Santos e revela que a empresária construiu uma fortuna de quase dois mil milhões de euros, à custa do Estado angolano.
Ouvido esta manhã pela Antena 1, Carlos Rosado Carvalho, jornalista angolano que integra este consórcio internacional, confirma a existência de indícios muito fortes da prática de crimes financeiros.
Os negócios que envolvem Isabel dos Santos podem afectar empresas portuguesas, em que a empresária tem participação.
O jornalista Carlos Rosado Carvalho revela que o dinheiro investido pela empresária em grupos económicos portugueses terá tido origem ilícita.
