O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica é ouvido esta quinta-feira no Parlamento, a pedido das bancadas de PS e Chega, sobre as falhas registadas na resposta do socorro pré-hospitalar.
No início do mês, duas greves em simultâneo - da Administração Pública e dos técnicos do INEM às horas extraordinárias – levaram à paragem de dezenas de meios de socorro e a atrasos significativos no atendimento das chamadas para os centros de Orientação de Doentes Urgentes.
Estas paralisações tornaram evidentes a falta de meios humanos no instituto, com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a chamar a si competência direta do instituto que estava delegada na secretária de Estado da Gestão da Saúde.
As mortes de 11 pessoas alegadamente associadas a falhas no atendimento do INEM motivaram a abertura de sete inquéritos pelo Ministério Público, um dos quais já arquivado. Há ainda um inquérito em curso da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.
Reuniões sucedem-se
A ministra da Saúde vai reunir-se esta quinta-feira com o Sindicato dos Técnicos de Emergência-Pré-hospitalar. Os profissionais exigem a revisão da carreira e melhores condições salariais. A greve às horas extraordinárias provocou alegadamente as mortes de 11 pessoas.
O sindicato já assinou um protocolo e esta quinta-feira vão ser os discutidos os pontos onde há maior convergência.
Já a Associação dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) esteve reunida com o INEM e propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir os problemas do Instituto Nacional de Emergência Médica.
Paulo Paço, presidente da ANTEM, afirmou à Antena 1 que, “na linha de vários alertas que temos colocado ao longo dos últimos anos, achamos mais pertinente neste momento a criação de uma task force em que nos colocámos à disposição do INEM para colaborar nesse sentido, para que possamos finalmente evoluir a capacidade de resposta do INEM para padrões atuais, que sejam validados cientificamente e reconhecidos internacionalmente, e que nos distanciemos o mais rapidamente possível daquilo que é o INEM neste momento”. “Falámos também sobre questões relativas ao financiamento dos próprios CODU, e de facto é necessário trabalhar no sentido de também aqui o INEM sofrer uma restruturação e abandonar os paradigmas instalados há uma série de anos e que precisam de ser modernizados”, acrescentou.
A ministra da Saúde vai reunir-se esta quinta-feira com o Sindicato dos Técnicos de Emergência-Pré-hospitalar. Os profissionais exigem a revisão da carreira e melhores condições salariais. A greve às horas extraordinárias provocou alegadamente as mortes de 11 pessoas.
O sindicato já assinou um protocolo e esta quinta-feira vão ser os discutidos os pontos onde há maior convergência.
Já a Associação dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) esteve reunida com o INEM e propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir os problemas do Instituto Nacional de Emergência Médica.
Paulo Paço, presidente da ANTEM, afirmou à Antena 1 que, “na linha de vários alertas que temos colocado ao longo dos últimos anos, achamos mais pertinente neste momento a criação de uma task force em que nos colocámos à disposição do INEM para colaborar nesse sentido, para que possamos finalmente evoluir a capacidade de resposta do INEM para padrões atuais, que sejam validados cientificamente e reconhecidos internacionalmente, e que nos distanciemos o mais rapidamente possível daquilo que é o INEM neste momento”. “Falámos também sobre questões relativas ao financiamento dos próprios CODU, e de facto é necessário trabalhar no sentido de também aqui o INEM sofrer uma restruturação e abandonar os paradigmas instalados há uma série de anos e que precisam de ser modernizados”, acrescentou.
c/ Lusa