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Presidente da República e primeiro-ministro visitam áreas ardidas
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Presidente da República e primeiro-ministro visitam áreas ardidas

por Inês Moreira Santos, Cristina Sambado, Ana Sofia Rodrigues - RTP

O Presidente da República e o primeiro-ministro visitam esta segunda-feira algumas das zonas afetadas pelos incêndios do norte e centro do país, parando em Baião, Vila Pouca de Aguiar e Sever do Vouga. A época que mobiliza mais meios de combate aos incêndios rurais termina hoje e fica marcada pelos fogos da terceira semana de setembro, que deixaram uma vasta área de destruição nas regiões do norte e centro e mataram nove pessoas.

RTP 3


Andreia Filipa Novo - RTP

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por RTP

Recuperação área ardida. Montenegro garante que estão a ser usados "todos os instrumentos possíveis"

Em Vila Pouca de Aguiar, Luís Montenegro deixou uma "palavra de grande solidariedade" e de "esperança" às populações que foram afetadas pelos incêndios.

"Fomos capazes de ir para o terreno quando ainda os incêndios estavam a acontecer, (...) interviemos num primeiro momento com as autarquias locais para fazer um levantamento de todos os prejuízos e já tomámos decisões", afirmou o primeiro-ministro.

"Já temos, neste momento, 100 milhões de euros disponíveis para iniciar o processo de recuperação. Temos um acordo com a Comissão Europeia para a utilização de até 500 milhões de euros", continuou. " E temos áreas que são prioritárias: em primeiro lugar as pessoas (...) e depois o tecido económico".

Segundo o chefe de Governo, já estão a ser utilizados "todos os instrumentos possíveis".
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Governo e presidente já aterraram em Vila Pouca de Aguiar

O helicóptero onde viajam, esta segunda-feira, o presidente da República, o primeiro-ministro e alguns ministros e membros do Governo, já aterrou em Vila Pouca de Aguiar.

As figuras de Estado vão dirigir-se a uma aldeia muito afetada pelos incêndios no passado dia 16 de setembro e serão recebidos pela autarca.

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Polícia Judiciária detém homem suspeito de incêndio florestal

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, deteve um homem, de 72 anos, suspeito de ter ateado um incêndio em área agrícola, em Carrazeda de Montenegro, no concelho de Valpaços, no passado dia 27 setembro, avança um comunicado enviado às redações.
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Marcelo e Montenegro no miradouro de Gôve

O primeiro-ministro e o Presidente da República estão no miradouro do Lugar da Portela de Gôve, um local onde é possível ver a área ardida no concelho de Baião, onde ouviram várias queixas da população que viu as suas casas e terrenos a serem consumidos pelas chamas.
A autarquia já prometeu recuperar algumas das primeiras habitações que foram consumidas pelo fogo.
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Presidente da câmara de Baião frisa que faltaram meios aéreos

O combate aos incêndios em Baião contou quase sempre com o mesmo contingente. O autarca afirma que faltaram meios aéreos.
O presidente da câmara de Baião afimou ainda que o levantamento dos estragos causados pelos incêndios no concelho ainda está a decorrer.

Mas Paulo Pereira prevê que o valor dos prejuízos ascenda a cinco milhões de euros.
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Helicóptero que transporta Marcelo e Montenegro aterrou em Baião

Dez casas de primeira habitação ficaram destruídas pelas chamas em Baião, um concelho onde ardeu mais de 50 por cento da mancha florestal.
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Termina época crítica dos incêndios. Presidente da República e primeiro-ministro visitam áreas ardidas

José Pinto Dias - RTP

O Presidente da República e o primeiro-ministro visitam hoje algumas das zonas afetadas pelos incêndios do norte e centro do país, parando em Baião, Vila Pouca de Aguiar e Sever do Vouga. A época que mobiliza mais meios de combate aos incêndios rurais termina hoje e fica marcada pelos fogos da terceira semana de setembro, que deixaram uma vasta área de destruição nas regiões do norte e centro e mataram nove pessoas.

A época mais crítica em fogos ficou também assinalada pela queda, a 30 de agosto, de um helicóptero de combate a incêndios no rio Douro, que provocou a morte a cinco militares da GNR que faziam parte da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC).

Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da última década, segundo o sistema europeu Copernicus.

As chamas devoraram florestas, casas, empresas, terrenos agrícolas e carros, além de terem obrigado ao corte de vias, nomeadamente a A1, ferrovia e fecho de escolas.

Nove pessoas morreram, quatro das quais bombeiros, e 175 ficaram feridas. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil exclui desta contagem os dois civis que morreram de doença súbita.
Numa semana, o país passou dos melhores valores de área ardida da década para o terceiro pior desde 2014, sendo apenas ultrapassado em 2017 (563.000 hectares) e 2016 (165.000).
São estas algumas das áreas que Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro vão hoje visitar. Estarão acompanhados pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida e da Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.

A comitiva sobrevoará as áreas ardidas de helicóptero e parará em Baião (distrito do Porto), Vila Pouca de Aguiar (distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro).

Esta será a terceira ocasião em que Presidente da República e primeiro-ministro têm uma iniciativa conjunta a propósito dos incêndios.

Nos últimos três meses, o dispositivo de combate a incêndios rurais esteve na sua capacidade máxima, com 13.891 operacionais, 3.084 equipas, 2.990 veículos e 72 meios aéreos em prontidão, um aumento de meios face ao ano anterior.

Segundo dados da PJ, este ano já foram detidos cerca de 40 pessoas pelo crime de incêndio florestal.
Apoios aprovados
O Governo aprovou diplomas que concretizam medidas para apoiar as famílias, empresas e agricultores, recuperar habitações, restabelecer as florestas, reparar infraestruturas e equipamentos e a repor equipamentos sinistrados.

Entre outras medidas, o Governo anunciou que vai financiar a 100% até ao limite de 150 mil euros a reconstrução e reabilitação de casas de primeira habitação, um subsídio especial para compensar prejuízos agrícolas, até ao valor de 6.000 euros, e a criação de uma linha de apoio à tesouraria e à reconstrução de fábricas.
Reportagem de 26 de setembro
Foi também aprovado um regime excecional de contratação de empreitadas de obras públicas.

c/Lusa
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por RTP

Economia de Arouca paga fatura dos incêndios

Foto: António Antunes - RTP

Há aldeias desertas no município de Arouca. Os incêndios consumiram quase 20 por cento da área do município e causaram mais de cinco milhões de euros em prejuízos.

Os empresários da hotelaria e da restauração são dos mais atingidos com as consequências do fogo.
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