Foto: Nuno Patrício - RTP
O gestor dos Caminhos de Ferro Portugueses - CP – fez chegar ao ministério das infraestruturas a demissão do cargo. Nuno Freitas sai assim a 1 de outubro, três meses do fim do mandato, porque considera que já cumpriu os objetivos a que se propôs quando há dois anos o ministro Pedro Nuno Santos o convenceu a assumir o cargo.
Nuno Freitas destaca a estabilização da operação da CP, a recuperação de material circulante, a abertura das oficinas de Guifões, a fusão da EMEF com a CP e o contrato de serviço público assinado com o Estado como alguns dos objetivos cumpridos para justificar a saída.
Em declarações ao jornal Público, o gestor queixa-se porém das dificuldades impostas pela burocracia na gestão pública que dificultam o trabalho e impedem que se faça de forma eficiente e eficaz e defende a saída da CP da esfera orçamental do Estado.