Presidente da câmara de Kiev reafirma em Lisboa denúncia de genocídio

por Lusa

O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klischko, reafirmou hoje, em Lisboa, a denúncia de que a guerra da Rússia contra a Ucrânia visa destruir o povo ucraniano.

"Não é uma operação especial, não é uma guerra, é genocídio, é terrorismo", disse Klischko ao discursar na Câmara Municipal de Lisboa (CML) depois de receber a chave de honra da cidade.

Klischko disse não ter uma estimativa de baixas civis e militares da guerra iniciada em 24 de fevereiro de 2022, apenas que "são milhares e milhares", e destacou a destruição das infraestruturas do país.

"Kiev não está na linha da frente, mas há 800 edifícios destruídos na cidade", afirmou sobre a sua cidade e capital da Ucrânia.

Klischko disse que a guerra destruiu a economia da Ucrânia e renovou o apelo à União Europeia (UE) para ajudar a reconstruir o país no pós-guerra.

"Esperamos a ajuda dos nossos amigos e entrada na UE, mas, para já, temos de lutar pela nossa liberdade", afirmou.

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