O relatório da Assistência Médica Internacional reflete a situação em Portugal no primeiro semestre deste ano. Foram apoiadas 6.772 pessoas, a maioria (62 por cento) está em idade ativa (têm entre 16 anos e 65 anos). Quanto à entrega de cabazes, a AMI contabilizou um aumento de 85 por cento em relação a 2023.
Apenas sete por cento das pessoas que pediram ajuda - e com mais de 16 anos - recebem salários que, mesmo assim, são "precários e insuficientes". Mais de 70 por cento das 6.772 pessoas apoiadas pela Assistência Médica Internacional nasceram em Portugal (71 por cento) e dos PALOP nove por cento.
A distribuição de comida também aumentou 23 por cento e chegou, entre janeiro e junho, a 2.692 pessoas, que representam um total de 1.090 agregados. Quanto à entrega de cabazes, a AMI contabilizou um aumento de 85 por cento, em relação a 2023.
Pessoas em situação de sem-abrigo
No que diz respeito ao apoio a quem não tem casa nem trabalho, a Assistência Médica Internacional ajudou 1.015 pessoas, número que representa 269 novos casos. Os locais mais frequentes são a rua ou espaço público (35 por cento).