Plano de Segurança e Mobilidade. Transportes públicos de Lisboa com reforço diário de lugares entre 354.000 e 780.000 na JMJ
Os planos de Segurança e Mobilidade para a Jornada Mundial da Juventude foram apresentados esta sexta-feira. Entre as medidas destaca-se o reforço dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa, que passam a disponibilizar diariamente mais 354.000 lugares em cada dia útil e mais 780.000 lugares nos dias do fim de semana. O evento ocorre entre 1 e 6 de agosto.
Quanto aos dias 5 e 6, está prevista a disponibilização diária de mais 780.000 lugares, sendo 429.000 de modo rodoviário, 170.000 em comboios, 154.000 em metro/metro de superfície e 27.000 em barcos.
Consulte aqui todas as informações sobre os planos de segurança e de mobilidade.
O reforço da oferta foi consensualizado com a CP - Comboios de Portugal, Metropolitano de Lisboa, Carris, Carris Metropolitana, Fertagus, Metro Transportes do Sul e Transtejo/Soflusa.
Na apresentação dos planos foi também anunciado que algumas estações de metro em Lisboa serão encerradas durante a Jornada Mundial da Juventude.
Nos dias 1, 3 e 4 de agosto encerram as estações de metro da Avenida, Marquês de Pombal, Parque e Restauradores, tendo em conta os eventos marcados para estas zonas da cidade de Lisboa.
Nos dias 1, 3 e 4 de agosto encerram as estações de metro da Avenida, Marquês de Pombal, Parque e Restauradores, tendo em conta os eventos marcados para estas zonas da cidade de Lisboa.
Medidas de segurança
Entre as medidas de segurança a adotar está o controlo do espaço aéreo. Serão implementadas medidas de controlo e gestão do espaço aéreo, em especial a criação de quatro zonas de exclusão aérea em Lisboa e Fátima e limitações de exploração de 23 aeródromos.
Os voos comerciais no aeroporto de Lisboa e Cascais são permitidos. Vão também ser reforçados os sistemas de deteção de aeronaves não tripuladas (drones) não autorizados.
Relativamente ao controlo das fronteiras, existem 21 pontos de passagem autorizados. O controlo será seletivo com base em indicadores de risco e informações.
“As verificações documentais serão aleatórias e direcionadas, em função da análise de risco”, explicou Paulo Vizeu Pinheiro, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), salientando que o objetivo é garantir o “máximo de segurança, com o mínimo de perturbação”.
O controlo das fronteiras decorrerá sob responsabilidade do SEF, com apoio da GNR e PSP.
Para evitar o excesso de lotação de recintos, Paulo Vizeu Pinheiro anunciou que foi desenvolvido um trabalho com parceiros nas áreas das comunicações e das autarquias “que nos irá permitir ter em tempo real informação fidedigna do número de pessoas que estão nos recintos e noutras zonas serem de grande aglomeração”.
Entre as medidas de segurança a adotar está o controlo do espaço aéreo. Serão implementadas medidas de controlo e gestão do espaço aéreo, em especial a criação de quatro zonas de exclusão aérea em Lisboa e Fátima e limitações de exploração de 23 aeródromos.
Os voos comerciais no aeroporto de Lisboa e Cascais são permitidos. Vão também ser reforçados os sistemas de deteção de aeronaves não tripuladas (drones) não autorizados.
Relativamente ao controlo das fronteiras, existem 21 pontos de passagem autorizados. O controlo será seletivo com base em indicadores de risco e informações.
“As verificações documentais serão aleatórias e direcionadas, em função da análise de risco”, explicou Paulo Vizeu Pinheiro, secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), salientando que o objetivo é garantir o “máximo de segurança, com o mínimo de perturbação”.
O controlo das fronteiras decorrerá sob responsabilidade do SEF, com apoio da GNR e PSP.
Para evitar o excesso de lotação de recintos, Paulo Vizeu Pinheiro anunciou que foi desenvolvido um trabalho com parceiros nas áreas das comunicações e das autarquias “que nos irá permitir ter em tempo real informação fidedigna do número de pessoas que estão nos recintos e noutras zonas serem de grande aglomeração”.
Segurança do papa reforçada por unidade especial da PSP
O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna adiantou ainda que as medidas de segurança do papa Franciso foram desenhadas em estreita colaboração com a Gendarmaria do Vaticano e as forças de segurança e emergência médica portuguesas.
“Com especial destaque para a Polícia de Segurança Pública, que tem um corpo de segurança pessoal, unidade especial que tem uma grande prática e experiência nesta área e que assume a exclusiva responsabilidade da segurança próxima” do papa, explicou.
Foi também reforçada, em colaboração com as autarquias, a segurança em espaços públicos e de lazer como jardins, parques e praias, com o apoio da PSP, GNR, a Autoridade Marítima Nacional e Polícia Marítima, o INEM e a Proteção Civil.
Estas entidades “vão reforçar a sua presença como forma não só dissuasora de comportamentos de risco, mas garantindo o bem-estar e a proteção das pessoas que irão estar aqui concentradas”.
Quanto às comunicações, está previsto o aumento da capacidade de resposta e resiliência dos circuitos de comunicação e emergência. Foram, nesse sentido, reforçadas seis estações na zona de Lisboa, bem como as redes gerais de telecomunicações.
“Adicionalmente, para garantir que a cadeia de comando mantém a capacidade de comunicação redundante, foram tornados prioritários 500 números de telemóvel de comandantes operacionais das forças de segurança, emergência médica e Proteção Civil”, afirmou Paulo Vizeu Pinheiro.
No total, estão destacados aproximadamente 16.000 elementos das forças de segurança, Proteção Civil e emergência médica. No entanto, “há números aqui que são flexíveis, que têm a ver com o período máximo de afetação”.
O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna adiantou ainda que as medidas de segurança do papa Franciso foram desenhadas em estreita colaboração com a Gendarmaria do Vaticano e as forças de segurança e emergência médica portuguesas.
“Com especial destaque para a Polícia de Segurança Pública, que tem um corpo de segurança pessoal, unidade especial que tem uma grande prática e experiência nesta área e que assume a exclusiva responsabilidade da segurança próxima” do papa, explicou.
Foi também reforçada, em colaboração com as autarquias, a segurança em espaços públicos e de lazer como jardins, parques e praias, com o apoio da PSP, GNR, a Autoridade Marítima Nacional e Polícia Marítima, o INEM e a Proteção Civil.
Estas entidades “vão reforçar a sua presença como forma não só dissuasora de comportamentos de risco, mas garantindo o bem-estar e a proteção das pessoas que irão estar aqui concentradas”.
Quanto às comunicações, está previsto o aumento da capacidade de resposta e resiliência dos circuitos de comunicação e emergência. Foram, nesse sentido, reforçadas seis estações na zona de Lisboa, bem como as redes gerais de telecomunicações.
“Adicionalmente, para garantir que a cadeia de comando mantém a capacidade de comunicação redundante, foram tornados prioritários 500 números de telemóvel de comandantes operacionais das forças de segurança, emergência médica e Proteção Civil”, afirmou Paulo Vizeu Pinheiro.
No total, estão destacados aproximadamente 16.000 elementos das forças de segurança, Proteção Civil e emergência médica. No entanto, “há números aqui que são flexíveis, que têm a ver com o período máximo de afetação”.
Passes especiais criados para os peregrinos
Quanto ao número de participantes esperados no evento, a VTM, empresa responsável pelo Plano de Mobilidade, conta que a participação de peregrinos vá aumentando ao longo da semana.
“Nos primeiros dias é mais expectável que sejam os jovens inscritos que vão participar”, mas quando o papa chegar ao território a sua presença “trará bastantes participantes mais que vêm ver o papa”, explicou Isabel Pimenta, da VTM.
O fim de semana culminará com cerca de um milhão de pessoas, segundo as estimativas da empresa.
Ainda no sentido de facilitar a mobilidade destes participantes, José Sá Fernandes, coordenador do grupo de projeto para a JMJ, anunciou a criação de passes específicos para os peregrinos.
O objetivo dos passes, cujo custo contou com uma comparticipação de 40% pelo Governo, é evitar um excedente de filas em transportes públicos.
Quanto ao número de participantes esperados no evento, a VTM, empresa responsável pelo Plano de Mobilidade, conta que a participação de peregrinos vá aumentando ao longo da semana.
“Nos primeiros dias é mais expectável que sejam os jovens inscritos que vão participar”, mas quando o papa chegar ao território a sua presença “trará bastantes participantes mais que vêm ver o papa”, explicou Isabel Pimenta, da VTM.
O fim de semana culminará com cerca de um milhão de pessoas, segundo as estimativas da empresa.
Ainda no sentido de facilitar a mobilidade destes participantes, José Sá Fernandes, coordenador do grupo de projeto para a JMJ, anunciou a criação de passes específicos para os peregrinos.
O objetivo dos passes, cujo custo contou com uma comparticipação de 40% pelo Governo, é evitar um excedente de filas em transportes públicos.
Portugal "estará à altura"
No início da apresentação dos planos de segurança mobilidade, Ana Catarina Mendes, ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, disse que esses planos, elaborados ao longo de mais de 400 dias, são “transversais”, já que abrangem várias forças de segurança, as Forças Armadas e empresas de transportes.
A responsável adiantou ainda que o plano de segurança teve a cooperação de forças internacionais.
“Julgo que Portugal demonstrará mais uma vez que, perante o desafio de um evento desta natureza, estará à altura de bem receber, à altura de acolher e à altura de garantir as condições para que todos sintam que Portugal tornou possível esta Jornada Mundial da Juventude”, acrescentou.
No início da apresentação dos planos de segurança mobilidade, Ana Catarina Mendes, ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, disse que esses planos, elaborados ao longo de mais de 400 dias, são “transversais”, já que abrangem várias forças de segurança, as Forças Armadas e empresas de transportes.
A responsável adiantou ainda que o plano de segurança teve a cooperação de forças internacionais.
“Julgo que Portugal demonstrará mais uma vez que, perante o desafio de um evento desta natureza, estará à altura de bem receber, à altura de acolher e à altura de garantir as condições para que todos sintam que Portugal tornou possível esta Jornada Mundial da Juventude”, acrescentou.