Pinto da Costa e Antero Henrique vão a julgamento no âmbito da operação Fénix. O caso está sob investigação há vários meses pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal, estando em causa a empresa de segurança SPDE. Para além de dominar os negócios da noite da Invicta, a empresa prestava serviço ao Futebol Clube do Porto.
Os arguidos são suspeitos dos crimes de associação criminosa, exercício ilícito da atividade de segurança privada, detenção de arma proibida e ofensas à integridade física qualificada.
A Procuradoria-Geral da República está convicta de que ambos estavam conscientes de que estavam a violar a lei quando contrataram serviços de proteção pessoal à empresa SPDE. Em janeiro, a PGR explicou em comunicado que a SPDE organizava igualmente serviços de acompanhamento e proteção pessoal sem alvará.
As autoridades acreditam que Pinto da Costa terá recorrido aos serviços do empresário Eduardo Santos Silva, conhecido por Edu, dono da empresa de segurança privada SPDE.
Santos Silva encontra-se em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, sendo suspeito de liderar um grupo violento que se tem imposto na noite do Porto e de outras cidades, por meio de ameaças e extorsões. O grupo de Eduardo Santos Silva forneceria anda serviços de proteção pessoal a Pinto da Costa e familiares.
Ao início da tarde, o advogado de Pinto da Costa disse que ainda não tinha sido notificado da decisão. A RTP sabe que o arguido Jorge Trigo Ribeiro foi detido durante a tarde em Lousada. Uma informação que foi confirmada pelo advogado Carvalho Bessa.