Reportagem

Penúltima mensagem de Ano Novo. Presidente da República dirige-se ao país

por Ana Sofia Rodrigues, Inês Moreira Santos - RTP

O presidente da República fez a habitual mensagem de Ano Novo, numa altura em que inicia o último ano de mandato no Palácio de Belém, alertando para a necessidade de solidariedade institucional e cooperação estratégica em 2025, que garanta que o país tem estabilidade e previsibilidade no ano que agora começa. Esta foi a oitava e penúltima mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto chefe do Estado.



António Pedro Santos - Lusa

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PSD aplaude mensagem que sublinha "esperança no futuro"

Em reação à mensagem do presidente, o vice-presidente do PSD considerou que, à semelhança da mensagem de Natal do primeiro-ministro, sublinha "a esperança no futuro".

"Ambos concordaram que há razões para acreditar em Portugal e nós estamos de acordo", afirmou Carlos Coelho.
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PS concorda com "desígnio" de redução da pobreza, mas deixa críticas ao Governo

Na mensagem de Ano Novo, o presidente identificou "a redução da pobreza como um desígnio" partilhado também pelo Partido Socialista. Pedro Nuno Santos considera que só com a criação de riqueza se alcança essa meta, deixando críticas ao Governo pela falta de estratégias e "visão estratégica". 

"Não tivemos um discurso sobre a economia portuguesa" desde a campanha, apontou o líder do PS.
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Livre estranha discurso no âmbito internacional

A líder parlamentar do Livre considerou que o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa causa "alguma estranheza", principalmente em questões do plano internacional. "O discurso pareceu-nos muito passivo", afirmou Isabel Mendes Lopes.
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IL lamenta "ausência de reforma do Estado" em mensagem de Ano Novo

Rui Rocha registou “uma grande ausência” nas mensagens de Natal e Ano Novo do primeiro-ministro e do presidente da República: “ausência de qualquer referência a reforma do Estado”.

 “Não há ninguém que fale na reforma do Estado”, frisou o líder do Iniciativa Liberal. “Creio que a reforma do Estado é absolutamente essencial”.

 Embora admita que o país precisa de crescimento económico, Rui Rocha considera que isso depende também da reforma do Estado.
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CDS em "concordância" com presidente da República

O CDS admite estar em “concordância” com a mensagem de Ano Novo do presidente da República, no que toca ao “plano internacional”. 

O deputado Telmo Correia frisou o plano de aprofundamento de relações na União Europeia e com os Estados unidos, referindo-se ao “investimento na componente militar”.

Já no plano interno, o CDS acredita que Portugal está “num novo ciclo” com o fim do Governo socialista. 

“2025 será o ano em que iremos desenvolver o trabalho que foi feito e em que iremos mais longe nesse mesmo trabalho”.
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Chega considera que a mensagem de Marcelo ficou aquém do esperado

Numa mensagem gravada enviada às redações, André Ventura considerou que faltaram palavras de firmeza do Presidente da República sobre Saúde e Segurança, dizendo que talvez Marcelo Rebelo de Sousa tenha tido "receio de confrontar" o Governo.

Ventura considerou que o Presidente devia ter apontado ao Governo e ao país os "caminhos errados" que estão a ser seguidos.
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BE estranha que Presidente não tenha enfatizado Saúde, Escola e direito à Habitação

Bruno Maia estranha que o Presidente não tenha tido uma palavra sobre o Serviço Nacional de Saúde, com tantos problemas recentes. Deu como exemplo medidas como IRS Jovem que aumentam a desigualdade e não a fomentam como Marcelo sustenta, mas que também não surgiram no discurso.

O Bloco de Esquerda criticou ainda o facto de o Presidente nada ter dito sobre a guerra em Gaza e a Palestina.
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PAN considera que PM deve ouvir recados do Presidente

Inês Sousa Real veio reagir ao discurso do Presidente dizendo que, no ponto em que Marcelo Rebelo de Sousa fala de maior cooperação institucional, esse recado deve ser ouvido por Luís Montenegro e alargado ao parlamento para uma ação governativa que contribua para o bem estar das pessoas.

O PAN lembra que a influência do Presidente deve existir, mesmo sendo um governo da mesma cor política do Presidente.

Inês Sousa Real lembrou as áreas em que deve haver atenção, como por exemplo na Habitação ou nas alterações climáticas.

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Mensagem de Ano Novo. A análise de António José Teixeira

O diretor de Informação da RTP analisa as principais mensagens de Marcelo Rebelo de Sousa para o novo ano.

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PCP com observações à mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa

O PCP foi o primeiro partido a reagir à mensagem do Presidente da República. Considerou que precisamos de paz e cooperação e não uma política de disputa entre Estados e chamou a atenção para a necessitar de não baixar pensões para maior militarização, concordando com a necessidade de acabar com a pobreza.

Rui Fernandes, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, diz que mais do que palavras, espera atitudes de Marcelo, mais do que palavras.
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"Precisamos que o bom senso prossiga"

Referindo-se “aos números económicos e financeiros”, Marcelo frisou que é necessário que os “16 mil milhões do PRR, que temos para gastar nos próximos dois anos, sejam mesmo usados”. 

“Precisamos que Portugal fique mais preparado para enfrentar as aceleradas mudanças na Europa e no mundo. Precisamos que o bom senso, que nos levou a reforçar a solidariedade institucional e até a cooperação estratégica entre órgãos de soberania (…) prossiga”, deixou o aviso, acrescentando que garantiu “estabilidade, previsibilidade e respeito cá dentro e lá fora”. 

“Precisamos de renovar a nossa democracia, não a deixar envelhecer na juventude, no papel da mulher, no combate à corrupção, na construção da tolerância e do diálogo, na recusa da violência pessoal, doméstica, familiar e social”, continuou. 

Nesta que foi a oitava e penúltima mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto chefe de Estado, referiu-se também às eleições autárquicas, afirmando que "o povo será o juiz supremo da resposta perante tantos desafios". 

"Eu acredito na vontade experiente e determinada do povo português, eu acredito nos portugueses, eu acredito, como sempre, em Portugal", afirmou.
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"Precisamos de mais igualdade" e menos pobreza

Dirigindo-se novamente aos portugueses, abordando a situação anual no último ano, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou as evocações dos 50 anos do 25 de Abril e o centenário de Mário Soares. 

“Percebemos que não queremos perder nem liberdade nem democracia. Mas também percebemos que um ciclo se fechou – 50 anos”, declarou o presidente. 

Evocar Abril, continuou, “é olhar para o futuro, não é repetir o passado”. 

“Precisamos de menos pobreza”, frisou. “A pobreza (…) é um problema de fundo estrutural, que a democracia não conseguiu resolver. Precisamos de mais igualdade – social e territorial. Precisamos de ainda mais Educação. De melhor Saúde, de melhor Habitação”.

 A solução, considerou, é “qualificar mais os recursos humanos, inovar mais, competir com mais competitividade”. Para Marcelo Rebelo de Sousa é importante que não se deixe “aprofundar o fosso, a distância entre os jovens que avançam e os que não o podem fazer”. 

“Numa palavra: uma economia que cresça e possa pagar melhor e aumentar os rendimentos dos portugueses, assim corrigindo também as suas desigualdades”.
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Situação internacional em 2024 "definiu caminhos que vão determinar" o que será o novo ano

“No mundo, na Europa, em Portugal, 2024 definiu caminhos que vão determinar muito o que será o ano que hoje começou”.

Num balanço sobre a situação internacional em que começou 2025, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que “as duas principais guerras” continuam e têm-se agravado. A somar a isso, “a recuperação das economias era fraca, apesar da descida dos preços e dos juros”. 

Além das “economias fortes continuarem a descer”, em 2024, os Governos dessas economias caíram ou prosseguiram “a sua queda lenta”.

“A fechar o ano, as eleições norte-americanas deram o regresso a 2026, permitindo ao vencedor decidir sobre a paz que quer na Ucrânia, como no Médio Oriente”, tendo Donald Trump de “escolher entre querer colaborar com a União Europeia ou dela querer afastar-se”.

Na opinião do chefe de Estado, "a União Europeia deve manter-se unida", considerando o panorama internacional.
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Presidente fala ao país

Pelas 20h00, no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa começou a habitual mensagem de Ano Novo desejando um bom ano aos portugueses.
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Presidente da República dirige-se hoje ao país na penúltima mensagem de Ano Novo

Tiago Petinga - Lusa

O Presidente da República faz esta quarta-feira a sua habitual mensagem de Ano Novo, numa altura em que entra no último ano de mandato no Palácio de Belém.

Será a oitava e penúltima mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto Chefe do Estado.

O Presidente coabitou oito anos com um Governo de esquerda, liderado por António Costa, do PS, primeiro com um Governo com apoio parlamentar da esquerda, a "geringonça", depois com um executivo de minoria do PS, até 2022, e com maioria absoluta até à queda, em 2023.

Esta será a primeira mensagem de Ano Novo de Marcelo desde que tomou posse o Governo minoritário de direita (PSD/CDS), liderado por Luís Montenegro, depois de a Aliança Democrática (AD) ter vencido as eleições legislativas de 10 de março, com 28,02% dos votos.

Marcelo Rebelo de Sousa tem apelado à estabilidade política.

Nas sete mensagens de Ano Novo que proferiu, o Presidente da República tem aproveitado para fazer um balanço do ano que termina e deixar avisos para o futuro próximo, seja a nível da situação política, social, económica ou sanitária, durante a pandemia de covid-19.

Na mensagem do ano passado, pouco depois da demissão de António Costa e convocação de eleições legislativas para março de 2024, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que 2024 seria um ano ainda mais decisivo do que 2023, que tinha terminado "com mais desafios e mais difíceis do aqueles com que havia começado".

c/Lusa

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