Pedrógão Grande. Número de arguidos sobe para sete

por RTP
Rafael Marchante - Reuters

O Ministério Público revelou esta quarta-feira que o inquérito relativo aos incêndios de Pedrógão Grande, ocorridos em junho do ano passado, conta agora com sete arguidos. A nota informativa publicada esta quarta-feira pela Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra refere que o Ministério Público recebeu o relatório de uma auditoria realizada pela Proteção Civil.

O inquérito no Ministério Público do DIAP de Leiria investiga as circunstâncias que rodearam os incêndios de Pedrógão Grande, em junho de 2017, e conta agora com sete arguidos.

"Dois haviam sido constituídos em dezembro último. Os restantes cinco, quatro deles ligados à área de gestão de combustíveis e um às operações de comando de combate ao incêndio, foram constituídos e interrogados como arguidos nos últimos dias de abril", informa o MP. Os dois primeiros arguidos deste processo foram Augusto Arnaut, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrógão Grande, e Mário Cerol, segundo comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Leiria.

Em causa estão "factos suscetíveis de integrarem os crimes de homicídio por negligência e ofensas corporais por negligência", acrescenta a mesma nota.

As investigações prosseguem, com a coadjuvação da Polícia Judiciária, estando o inquérito em segredo de justiça.

Ainda de acordo com a nota divulgada esta quarta-feira pela Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra, o Ministério Público "recebeu, em novembro de 2017, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o relatório de uma auditoria realizada por aquela entidade", realizado na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande. "Este documento foi junto aos autos, sendo considerado no âmbito das investigações em curso", esclarece. 

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