Pedro Nuno Santos quer "honrar legado de Mário Soares"

por Lusa

 

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que quer honrar o legado de Mário Soares e alertou que a tarefa de "completar as liberdades todas", à qual o histórico socialista deu corpo, "ainda não está acabada".

Pedro Nuno Santos falava à margem da sessão evocativa que assinalou hoje o centenário do nascimento de Mário Soares, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, num auditório que contou com lotação esgotada e onde discursaram o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente do Conselho Europeu e ex-secretário-geral socialista, António Costa, e o chefe de Estado de Cabo Verde, José Maria Neves.

Interrogado sobre se Mário Soares estaria orgulhoso do Partido Socialista atualmente sob a sua liderança, Pedro Nuno Santos respondeu: "Espero bem que sim. Esforçamo-nos por isso, para que ele tivesse orgulho no Partido Socialista, todos os militantes, espero bem que sim".

Pedro Nuno Santos desvalorizou o facto de o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não ter estado presente nesta sessão evocativa, na qual o Governo se fez representar pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, António Leitão Amaro, e rejeitou "polémicas".

"Neste momento, aquilo que me interessa é ter o meu partido todo unido, honrar o legado de Mário Soares, a pensarmos em Portugal, em melhorar a vida dos portugueses. Aquilo que para mim é importante enquanto político e líder do Partido Socialista é que a tarefa de Mário Soares, que Mário Soares iniciou e à qual deu corpo, ainda não está acabada. Nós ainda temos de completar as liberdades, as liberdades todas, a liberdade de termos uma vida decente", sublinhou.

O líder socialista lamentou o facto de muitos portugueses ainda verem "a sua vida a marcar passo" e salientou a importância de trabalhar para que todos os cidadãos "e não uma minoria" sintam que "este país é para eles".

"Essa é a tarefa do Partido Socialista, é a tarefa dos socialistas e é nessa tarefa que eu e todos os socialistas estamos empenhados, em ter um país onde todos se sintam respeitados e valorizados. O Partido Socialista nunca esteve tão unido como está hoje", rematou.

 

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