O Partido Comunista (PCP) inicia- esta segunda-feira jornadas parlamentares na Assembleia da República para aprofundar a análise da proposta de Orçamento do Estado, através de audições públicas, e propor soluções que considera necessárias ao país.
Durante o fim de semana, em declarações públicas, Paulo Raimundo criticou a proposta de Orçamento do Estado para 2025 apresentada pelo Governo, considerando que é atentatória dos princípios consagrados na Constituição e aprofunda a manutenção dos baixos salários e pensões, das dificuldades no acesso à habitação, ao Serviço Nacional de Saúde, à escola pública, às creches, à cultura e ao investimento nos serviços públicos.
O PCP já considerou que “não há limites” no Orçamento do Estado para 2025 “no assalto feito pelos grupos económicos aos recursos nacionais”, defendendo que a proposta visa acentuar injustiças fiscais e conter salários.
“Este é um Orçamento dos baixos salários e pensões, dos benefícios fiscais ao grande capital, das parcerias público-privadas e das privatizações, do ataque à Segurança Social, ao SNS, à escola pública, à ciência e tecnologia, às empresas públicas – como se vê na RTP – do desprezo de áreas como o desporto”, criticou a líder parlamentar do PCP, Paula Santos.
Para a deputada, a proposta orçamental do Governo entregue no parlamento “constitui mais uma peça de uma política que está inteiramente ao serviço do capital“.