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Parlamento manifesta pesar por mortes de Fernando Loureiro e Dino Monteiro do PS

por Lusa

A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, votos de pesar pelas recentes mortes dos fundadores do PS Fernando Loureiro, médico e sindicalista, e Dino Monteiro, que fundou a Biblioteca Portuguesa de Paris.

Fernando Loureiro faleceu em janeiro passado, aos 84 anos, e teve um percurso político marcado pela resistência ao regime do Estado Novo e pela participação na reunião fundadora do PS em abril 1973, em Bad Munstereifel, na Alemanha.

"Fernando Tavares Loureiro foi ao longo da sua vida uma referência, tendo evidenciado sempre no exercício das mais diversas funções o seu apego aos valores do socialismo democrático e do humanismo", refere-se no voto do PS.

No plano profissional, foi médico e sindicalista da CGTP-IN dos sindicatos dos médicos da Zona Sul e da Federação Nacional dos Médicos, do Conselho Nacional da CGTP-IN entre os mandatos 1983-1986 e 1993-1996, e membro do Conselho Nacional da CGTP-IN nos mandatos 1986-1989 e 1989-1993.

Já Dino Monteiro, também fundador do PS, faleceu em França, aos 79 anos.

Segundo o voto do PS, foi "ativista antifascista" e, em França, a partir dos 19 anos, estudou em regime pós-laboral, estudou línguas e técnica comercial.

"Militante comunista por pouco tempo, aderiu ao Partido Socialista Francês, onde contactou com Mário Soares em 1972. Assumiu a missão de correio com os socialistas do interior, aproveitando a nacionalidade francesa. Preso pela PIDE, só os esforços da diplomacia francesa o libertaram", salienta-se no mesmo texto do PS.

No plano cultura, Dino Monteiro destacou-se quando orientou a compra da Livraria Portuguesa de Paris.

Segundo os socialistas, essa livraria "tornou-se um baluarte da cultura portuguesa em Paris". "Projeto considerado vital por Mário Soares, a Livraria Portuguesa de Paris juntou nomes como Coimbra Martins, Liberto Cruz, Tito de Morais, Rodolfo Crespo, Salgado Zenha, Joaquim Barradas de Carvalho, Raul Capela e Carlos Monjardino. Dino Monteiro é digno de justa e pública homenagem pelo seu contributo para a democracia", refere-se no voto do PS.

 

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