São 13 novos cardeais nomeados pelo Papa Francisco, num anúncio surpresa este domingo, durante a oração Angelus. Dez deles eleitores, elegíveis para votar um novo Papa. É o caso de D.Tolentino Mendonça, bibliotecário e arquivista da Santa Sé, que passa a ser o sexto cardeal português do século XXI.
O consistório para a criação dos novos cardeais está agendado para 05 de outubro.
Em 26 de junho, o vice-reitor da Universidade Católica e diretor da Faculdade de Teologia, José Tolentino de Mendonça, foi indigitado como arquivista e bibliotecário do Vaticano, cargo para o qual lhe foi atribuído o título de arcebispo.
Tolentino de Mendonça ficou a tutelar a mais antiga biblioteca do mundo, substituindo Jean-Louis Bruguès, que assumiu o cargo em 2012.
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou, numa nota publicada na página da Presidência da República, o “mais profundo júbilo pela elevação do Senhor Dom Tolentino de Mendonça ao Cardinalato”. O Presidente da República felicita, assim, D. José Tolentino de Mendonça pelo “reconhecimento” enquanto “personalidade ímpar”, assim como a presença da Igreja Católica na sociedade portuguesa.
O Chefe de Estado sublinha ainda a “excecional relevância do novo cardeal como filósofo, pensador, escritor, professor e humanista” e a intenção de estar presente na cerimónia de “imposição do barrete cardinalício”.