O Observatório Nacional de Luta contra a Pobreza divulgou esta segunda-feira o relatório preliminar de 2022, que espelha o impacto de dois anos de pandemia nas condições de vida da população portuguesa. A população em risco de pobreza ou exclusão social aumentou em 12 por cento face ao ano anterior, o que corresponde a mais 256 mil pessoas.
"Os dados do risco de pobreza monetária e das pessoas em agregados com intensidade laboral muito reduzida reportam a 2020, o primeiro ano da crise pandémica, enquanto os da privação material e social severa reportam ao ano de 2021, o segundo ano de pandemia", lê-se no relatório.
Em comparação com os restantes países da União Europeia (UE27), apenas a Eslováquia registou um aumento de pobreza ou exclusão social superior ao registado em Portugal.
Não sendo apresentados os dados da Eslováquia para estes indicadores, Portugal apresenta-se como o Estado-membro com maior aumento dos níveis de desigualdades de rendimento face ao inquérito anterior. Com 22,4 por cento da população em risco de pobreza ou exclusão social, Portugal passou a ser o oitavo país da UE27 com maior proporção da população a viver este tipo de vulnerabilidade social e económica.
Os resultados do estudo demonstram ainda um elevado aumento das desigualdades em Portugal - que se traduziu numa subida de 5,8 por cento no coeficiente de Gini (que mede a desigualdade) e de 13 por cento no indicador S80/S20 (indicador de desigualdade na distribuição de rendimento), que compara os rendimentos de 20 por cento com rendimentos mais baixos e 20 por cento com rendimentos mais elevados.
Não sendo apresentados os dados da Eslováquia para estes indicadores, Portugal apresenta-se como o Estado-membro com maior aumento dos níveis de desigualdades de rendimento face ao inquérito anterior. Com 22,4 por cento da população em risco de pobreza ou exclusão social, Portugal passou a ser o oitavo país da UE27 com maior proporção da população a viver este tipo de vulnerabilidade social e económica.
Os resultados do estudo demonstram ainda um elevado aumento das desigualdades em Portugal - que se traduziu numa subida de 5,8 por cento no coeficiente de Gini (que mede a desigualdade) e de 13 por cento no indicador S80/S20 (indicador de desigualdade na distribuição de rendimento), que compara os rendimentos de 20 por cento com rendimentos mais baixos e 20 por cento com rendimentos mais elevados.