Em comunicado, a AMI refere que este centro, o 15º centro de saúde financiado pela Fundação AMI no Senegal, foi construído em parceria com a organização não governamental senegalesa APROSOR, num investimento de 45,7 mil euros, além dos 6,6 mil euros gastos em equipamento para as várias valências prestadas pelo novo centro.

Segundo a mesma fonte, o centro de saúde foi construído na aldeia de Djinaky e vai servir os seus 4.350 habitantes e a população de outras 25 aldeias vizinhas, "cujos habitantes não dispõem de qualquer espécie de assistência médico-sanitária".

Esta unidade de saúde está preparada para receber doentes em regime de internamento e para fornecer consultas externas.

O centro vai ser inaugurado por Fernando Nobre e a cerimónia conta com a presença do embaixador de Portugal no Senegal, António Montenegro, além de várias entidades políticas e religiosas locais.

Na sexta-feira, o presidente da AMI entrega à primeira-dama senegalesa, Vivienne Wade, uma ambulância totalmente equipada.

A região de Casamança, no sul do Senegal, viveu mais de duas décadas de um conflito que começou em 1982 entre os independentistas do Movimento das Forças Democráticas de Casamança (MFDC) e as forças governamentais e que terminou em Janeiro deste ano com a assinatura de um acordo de paz.

Apesar do acordo assinado, algumas facções do MFDC sustentam que a guerra continua até à independência do território.