Operações do SIS sem conhecimento da PJ não são normais

por Nuno Patrício
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Foto: RTP

O general Leonel de Carvalho reage com espanto à noticiada intervenção de elementos do SIS nas instalações do Instituto dos Registos e Notariado.

O antigo secretário-geral do gabinete coordenador de segurança do Ministério da Administração Interna admite não ter grandes informações sobre uma possível visita de elementos do Serviço de Informações de Segurança (SIS). Mas a ter acontecido, estima o general Leonel de Carvalho, esta atuação é no mínimo estranha. Principalmente porque não houve coordenação com a Polícia Judiciária.

Para Leonel de Carvalho trata-se de uma situação ambígua em termos de legalidade, pelo que se impõe um esclarecimento adicional.

O general reagia assim à notícia avançada esta terça-feira pelo Correio da Manhã. Segundo o diário, António Figueiredo terá sido avisado de que a Polícia Judiciária faria buscas na sede do IRN, para procurar possíveis provas informáticas que o pudessem ligar ao caso dos vistos gold.

Essa informação teria levado o presidente do Instituto dos Registos e Notariado a pedir a dois elementos que apagassem provas informáticas.

O jornal escreve que António Figueiredo beneficiou de uma intervenção do Serviço de Informações de Segurança, que foi ao seu gabinete para despistar possíveis escutas por parte da Judiciária.
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