Joaquim Pinto Moreira está acusado, no processo da Operação Vórtex, de dois crimes de corrupção passiva agravada, um crime de tráfico de influências e um de violação de regras urbanísticas, este último em coautoria. O deputado social-democrata terá ainda de pagar uma caução de 200 mil euros e fica proibido de contactar com os demais arguidos.
Por esta razão, é determinada a Pinto Moreira o pagamento da caução e a proibição de contactar os restantes arguidos no processo. O ex-presidente da Câmara Municipal de Espinho Miguel Reis, que renunciou ao mandato autárquico, é por sua vez acusado de três crimes de corrupção passiva, um crime de corrupção passiva agravada e cinco de prevaricação.O ex-autarca socialista Miguel Reis e o empreiteiro Francisco Pessegueiro permanecem em prisão domiciliária com pulseira eletrónica. No despacho, são ainda acusados mais três arguidos e cinco empresas de diferentes crimes económico-financeiros.
Os empresários João Rodrigues, Francisco Pessegueiro e Paulo Malafaia estão acusados, em coautoria, de oito crimes de corrupção ativa, um crime de tráfico de influência, cinco de prevaricação e dois de violação das regras urbanísticas.
A Operação Vórtex incidiu sobre processos urbanísticos aprovados pela Câmara Municipal de Espinho que passaram do mandato de Joaquim Pinto Moreira para Miguel Reis.
O deputado do PSD solicitou em março a suspensão do mandato, depois de ser constituído arguido. Anunciaria, decorridos dois meses, o regresso ao assento na Assembleia da República sem aviso prévio à direção de Luís Montenegro, que retiraria em seguida a confiança política ao parlamentar.
c/ Lusa
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