Já são conhecidas as medidas de coação. O juiz de instrução Carlos Alexandre decidiu esta quarta-feira aplicar a medida de coação mais gravosa - prisão preventiva - a dois dos 11 arguidos detidos no âmbito da Operação Miríade, divulgou esta tarde o Juízo de Instrução Criminal de Lisboa numa nota. O Ministério Público (MP) propôs durante a manhã as medidas a aplicar aos arguidos alegadamente envolvidos no tráfico de ouro e diamantes.
Terminados os interrogatóros a cinco dos 11 arguidos, foram apresentadas pelo juiz Carlos Alexandre as medidas de coação, destacando-se, desde logo, a prisão preventiva a dois dos arguidos.
Foram ainda aplicadas medidas de suspensão do exercício de de função e profissão a quatro arguidos, proibições de contactos e de se ausentar do país a oito arguidos, assim como a obrigação de se apresentar periodicamente a nove arguidos.
Espera-se que, nas próximas horas, o Conselho Superior da Magistratura envie em comunicado mais detalhes com as informações relativas a que arguidos foram aplicadas estas medidas. A prisão preventiva terá sido aplicada àquele que é considerado o "cabecilha" do grupo criminoso, Paulo Nazaré - informação que o juiz Carlos Alexandre não confirmou à RTP.
O anúncio das medidas de coação surgiu ao fim de quase cinco horas de diligência hoje no Campus da Justiça, que deram continuidade ao interrogatório dos arguidos iniciado na tarde de terça-feira. Dos 11 arguidos, apenas cinco decidiram prestar declarações perante o juiz Carlos Alexandre.
O interrogatório dos 11 arguidos detidos na ‘Operação Miríade’ foi interrompido na terça-feira à noite pelo juiz de instrução Carlos Alexandre, após mais de cinco horas de diligência no Juízo de Instrução Criminal de Lisboa.
Entre os 11 arguidos que foram detidos na segunda-feira pela Polícia Judiciária (PJ) estão militares, ex-militares, nomeadamente Comandos, um agente da PSP – do comando metropolitano de Lisboa –, um guarda da GNR em formação e um advogado.
A Polícia Judiciária executou na segunda-feira 100 mandados de busca, no âmbito da Operação Miríade, num inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais que “se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas”, com vista ao branqueamento de capitais.
Entre os 11 arguidos que foram detidos na segunda-feira pela Polícia Judiciária (PJ) estão militares, ex-militares, nomeadamente Comandos, um agente da PSP – do comando metropolitano de Lisboa –, um guarda da GNR em formação e um advogado.
A Polícia Judiciária executou na segunda-feira 100 mandados de busca, no âmbito da Operação Miríade, num inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais que “se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas”, com vista ao branqueamento de capitais.