Operação Miríade. Ministro da Defesa explica por que não comunicou previamente ao PR

por Antena 1

Elton Monteiro - Lusa

Vão ficar em prisão preventiva, 2 dos 11 arguidos na Operação Miríade. O juiz Carlos Alexandre optou pela medida de coacção mais gravosa, para dois dos envolvidos, neste caso de tráfico de ouro e diamantes, que envolve elementos das Forças Armadas portuguesas.

A decisão foi anunciada há pouco, depois do fim dos interrogatórios. 4 arguidos ficam suspensos de exercer a profissão. 8 arguidos não podem sair do país, nem estabelecer contactos entre eles. E 9 dos suspeitos neste caso ficam obrigados a apresentações periódicas nas autoridades.

Em causa, está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais que se dedica ao contrabando de droga e pedras preciosas que eram trazidas para Portugal, em aviões militares.

O ministro da Defesa não acredita que o prestígio das Forças Armadas portuguesas seja colocado em causa, por este processo. João Gomes Cravinho também explicou porque motivo as suspeitas não foram comunicadas, previamente, ao presidente da República.

A reportagem é da jornalista da Antena 1 Carolina Soares.
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