Tiveram início esta segunda-feira as cerimónias fúnebres, com honras de Estado, de Mário Soares. No primeiro de três dias de luto nacional, o corpo do antigo Presidente da República foi transportado em cortejo para o Mosteiro dos Jerónimos.
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"Julgo que se trata de uma homenagem nacional, que é sentida por todos os portugueses", acrescentou.
15h15 - "Quem escreve a História são os vencedores"
No Mosteiro dos Jerónimos, o secretário-geral do PCP recordou o percurso de Mário Soares enquanto opositor do Estado Novo, antes do 25 de Abril de 1974, sem deixar de assinalar "as divergências profundas" após a Revolução.
"A História não se inventa. A História acontece. Naturalmente que há interpretações diferentes. Nós continuamos a considerar que a Revolução de Abril foi um ato e um processo que resultou de muita luta, onde esteve o Partido Comunista Português, com grande destaque, onde esteve Mário Soares, mas costuma dizer-se que muitas vezes quem escreve a história são os vencedores. Mas a História não se apaga. Nós temos a nossa própria visão da História", afirmou Jerónimo de Sousa.
15h00 - Hemeroteca de Lisboa coloca online notícias do regresso do exílio
A Hemeroteca Municipal de Lisboa anunciou esta segunda-feira a disponibilização online de uma seleção de diferentes publicações que noticiaram momentos decisivos do percurso político de Mário Soares e da história coletiva do país.
Entre os momentos selecionados estão o regresso do exílio em Paris, com a chegada à estação de Santa Apolónia, a 28 de abril de 1974, no denominado "comboio da liberdade", ou a reunião com o general António de Spínola, então Presidente da República, no palácio da Cova da Moura, também na capital, noticiado no Jornal de Notícias no dia 29 de abril.
14h45 - Cortejo fúnebre de Mário Soares percorreu ruas de Lisboa
Reveja aqui os principais momentos do dia, numa fotogaleria.
O cortejo fúnebre de Mário Soares partiu cerca das 11h00 da sua casa no Campo Grande e percorreu várias artérias da capital até chegar ao Mosteiro dos Jerónimos.
14h30 - Freitas do Amaral lamenta não estar presente nas cerimónias
Na sequência de uma intervenção urgente na coluna dorsal, Diogo Freitas do Amaral lamenta não estar presente nas cerimónias fúnebres de Mário Soares, refere uma nota enviada à RTP pelo gabinete do professor.
14h15 - Felipe González acredita que Soares morreu dececionado com projeto europeu
O antigo Presidente do Governo de Espanha, que assinou a adesão à então CEE ao lado de Mário Soares, há 31 anos, lamenta a morte de um democrata, mas acima de tudo de um amigo.
Uma entrevista exclusiva à correspondente da RTP em Espanha, Daniela Santiago.
14h00 - "Um democrata e um homem da liberdade"
Entrevistado na RTP, Alfredo Barroso, sobrinho de Mário Soares, quis lembrar que, antes de se tornar uma figura maior da política nacional, o fundador do PS foi um "notabilíssimo professor de História e de Filosofia".
13h40 - Cerimónias fúnebres com honras de Estado
É o primeiro funeral de Estado de um Presidente da República eleito democraticamente. Centenas de pessoas aguardam a sua vez para prestar a sua homenagem a Mário Soares.
13h25 - Corpo vai estar em câmara ardente na Sala dos Azulejos
Seis militares da Academia Naval, Academia Militar e da Academia da Força Aérea prestarão honras de câmara ardente na Sala dos Azulejos do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, onde o corpo ficará até à meia-noite.
Junto à cabeceira foram colocados um busto da República e as insígnias de Grande-colar da Ordem Militar da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito e de Colar da Ordem da Liberdade.
13h10 - Urna com o corpo de Mário Soares chega ao Mosteiro dos Jerónimos
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e os representantes do Governo e do Parlamento - a ministra da Presidência Maria Manuel Leitão Marques e o presidente da Assembleia Ferro Rodrigues – recebem o cortejo no exterior dos Jerónimos.
O corpo de Mário Soares ficará em câmara ardente até à meia-noite, na Sala dos Azulejos.
13h00 - Cerca de mil militares envolvidos nas cerimónias hoje e terça-feira
Para além dos militares da GNR, que têm a responsabilidade da escolta ao cortejo fúnebre e honras militares à chegada ao Mosteiro dos Jerónimos, a Marinha, a Força Aérea e Exército destacaram ao todo aproximadamente mil militares para as cerimónias.
De acordo com o porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas, Hélder Perdigão, seis militares da Academia Naval, Academia Militar e da Academia da Força Aérea prestarão honras de câmara ardente na Sala dos Azulejos do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos.
12h45 - Postos diplomáticos de Portugal no mundo abrem livros de condolências
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português deu orientações a "todos os postos" diplomáticos para abrirem livros de condolências pela morte do ex-Presidente da República Mário Soares.
Os livros de condolências estarão abertos durante os três dias de luto nacional decretados pelo Governo, que começam esta segunda-feira.
12h35 - MNE de Espanha representa país no funeral
Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Alfonso Dastis, vai representar na terça-feira o Estado espanhol nas cerimónias fúnebres do ex-chefe de Estado português.
Mariano Rajoy já tinha enviado no sábado os seus pêsames ao povo português e à família de Mário Soares, considerando o ex-Presidente um grande europeísta e figura decisiva na democracia portuguesa.
12h25 - Fernando Medina despediu-se de Mário Soares em nome de Lisboa
Recordando o percurso político do dirigente socialista e a sua luta pela democracia e pela liberdade, Fernando Medina disse que, "além da singela homenagem que lhe fazemos na Câmara de Lisboa, é continuarmo-nos a bater pelos valores e pelos ideais que ele sempre defendeu".
Esta foi a despedida "que nunca queríamos fazer" lamentou o presidente da autarquia de Lisboa.
12h10 - Felipe Gonzalez em Lisboa para assistir ao funeral
O ex-presidente do Governo espanhol e ex-líder do PSOE, Felipe Gonzalez, lidera a delegação dos socialistas espanhóis que terça-feira estará no funeral do antigo chefe de Estado português Mário Soares.
O líder histórico do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), Felipe Gonzalez, prestou no sábado homenagem ao ex-presidente português num comunicado em que começa por considerar que "Mário Soares era, antes de mais, um amigo" e que "por isso é difícil falar na sua ausência".
10h55 - Cortejo chega à Praça do Comércio
De seguida cumprir-se-á o trajeto até ao Mosteiro dos Jerónimos, com uma escolta de honra de 84 cavalos da Guarda Nacional Republicana.
10h45 - Urna do antigo chefe de Estado transferida para armão militar
A urna de Mário Soares é transferida do carro funerário para um armão - um tipo de charrete - da GNR, depois de um percurso pelas principais artérias da cidade.
A urna do antigo Presidente da República foi recebida pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, por vereadores do executivo, outros autarcas e ainda pela família,representada pelos filhos João e Isabel Soares e pelos netos Jonas e Lilah Soares.
11h30 - Cortejo fúnebre pelas principais ruas de Lisboa
O carro funerário com o corpo do antigo Presidente da República Mário Soares já está a ser transportado num cortejo que percorrerá as principais ruas do centro de Lisboa.
A acompanhar o cortejo estão 30 motas da Guarda Nacional Republicana.
11h20 - Alunos do Colégio Moderno despedem-se de Mário Soares
O cortejo fúnebre de Mário Soares fez uma pausa junto ao Colégio Moderno, onde os alunos, todos eles comovidos, suspenderam as aulas.
11h10 - "Se formos ver bem a razão estava sempre do lado dele"
No primeiro dia de luto nacional, foram muitos os notáveis que se deslocaram a casa do ex-Presidente Mário Soares para uma última homenagem.
"Mário Soares e a sua vida estão ligados àquilo que de melhor em Portugal nas últimas dezenas de anos, na luta pela liberdade que é o melhor bem que pode haver no mundo", declarou o ex-dirigente socialista Jorge Coelho.
"Foi um homem que com força e determinação lutou sempre por aquilo que era importante para o país", referiu Jorge Coelho.
10h55 - Centenas de pessoas prestam homenagem a Mário Soares
Centenas de pessoas estão concentradas em frente à porta da residência do antigo Presidente Mário Soares, no Campo Grande, em Lisboa, para lhe prestarem uma última homenagem.
Com o aproximar da chegada da urna, prevista para cerca das 11h00, vai-se avolumando o número de populares que se querem despedir do antigo presidente da República.
Várias rosas vermelhas, cor-de-rosa e brancas, além de cravos, estão depositadas junto à porta do prédio, com várias inscrições, como: "Obrigada Mário - foste muito fixe", "Coragem, Liberdade, Democracia - Obrigado por tudo" e "Descansa em paz - Deus sabe que Soares é fixe".
10h45 - GNR prepara guarda de honra a Mário Soares
Cento e nove militares da GNR a cavalo, 30 do esquadrão motorizado e cerca de 80 apeados, irão particpar nas cerimónias fúnebres de Mário Soares.
Da Praça do Munícipio até ao Mosteiro de Jerónimos vão acompanhar com escolta a cavalo a charrete que transporta o corpo do ex-Presidente da República.
10h30 - "Fecha-se um ciclo da nossa história" - Jorge Sampaio
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio condidera que "com o desaparecimento de Mário Soares, fecha-se um ciclo da nossa história. Importa agora saber imortalizar a sua memória e o seu legado, que esses perdurarão para além do tempo dos homens".
No livro de condolências disponibilizado pelo Partido Socialista na sede do partido no Largo do Rato, o ex-Presidente da República escreveu "saudade infinita".
10h15 - Presidente do Parlamento Europeu vai marcar presença no funeral
Martin Schulz desloca-se a Lisboa na terça-feira para prestar homenagem a uma "extraordinária figura política", que considera "uma inspiração".
O presidente do Parlamento Europeu considerou que Portugal e a Europa perderam "um grande estadista, um visionário, um pragmatista, um reformista, um lutador e um democrata".
9h55 - "A minha vontade era ir para Portugal" - António Costa
De visita de Estado à Índia, o Primeiro-ministro António Costa disse que o facto de não estar presente no funeral de Mário Soares foi uma decisão dificil a nível pessoal.
9h45 - O cortejo fúnebre
Começa pelas 10h30 e terá na casa de Mário Soares, no Campo Grande, o primeiro ponto de passagem.
A acompanhar o cortejo estarão 30 motas da Guarda Nacional Republicana.
Seguirá depois para os Paços do Concelho, onde estarão presentes o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina e outros autarcas.
À chegada à Praça do Município, a urna será transferida do carro funerário para um armão - um tipo de charrete - da GNR. Das 11h40 às 13h00 cumprir-se-á o trajeto até ao Mosteiro dos Jerónimos, com uma escolta de honra de 84 cavalos da Guarda.
A autarquia dispensou até ao meio-dia os seus trabalhadores que queiram assistir à homenagem ao antigo Presidente.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e os representantes do Governo e do Parlamento - a ministra da Presidência Maria Manuel Leitão Marques e o presidente da Assembleia Ferro Rodrigues – vão receber o cortejo no exterior dos Jerónimos.
Haverá ainda guarda de honra da GNR, com estandarte nacional, e uma banda musical com 131 militares.
Mário Soares morreu no sábado aos 92 anos. O antigo Chefe de Estado estava internado desde 13 de dezembro no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
15h55 - Continue a acompanhar as cerimónias de homenagem a Mário Soares aqui
15h45 - Passos Coelho fala em homenagem merecida e justa
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirma que a última homenagem que o país está a prestar a Mário Soares é "merecida e justa".
"Julgo que se trata de uma homenagem nacional, que é sentida por todos os portugueses", acrescentou.
15h15 - "Quem escreve a História são os vencedores"
No Mosteiro dos Jerónimos, o secretário-geral do PCP recordou o percurso de Mário Soares enquanto opositor do Estado Novo, antes do 25 de Abril de 1974, sem deixar de assinalar "as divergências profundas" após a Revolução.
"A História não se inventa. A História acontece. Naturalmente que há interpretações diferentes. Nós continuamos a considerar que a Revolução de Abril foi um ato e um processo que resultou de muita luta, onde esteve o Partido Comunista Português, com grande destaque, onde esteve Mário Soares, mas costuma dizer-se que muitas vezes quem escreve a história são os vencedores. Mas a História não se apaga. Nós temos a nossa própria visão da História", afirmou Jerónimo de Sousa.
15h00 - Hemeroteca de Lisboa coloca online notícias do regresso do exílio
A Hemeroteca Municipal de Lisboa anunciou esta segunda-feira a disponibilização online de uma seleção de diferentes publicações que noticiaram momentos decisivos do percurso político de Mário Soares e da história coletiva do país.
Entre os momentos selecionados estão o regresso do exílio em Paris, com a chegada à estação de Santa Apolónia, a 28 de abril de 1974, no denominado "comboio da liberdade", ou a reunião com o general António de Spínola, então Presidente da República, no palácio da Cova da Moura, também na capital, noticiado no Jornal de Notícias no dia 29 de abril.
14h45 - Cortejo fúnebre de Mário Soares percorreu ruas de Lisboa
Reveja aqui os principais momentos do dia, numa fotogaleria.
O cortejo fúnebre de Mário Soares partiu cerca das 11h00 da sua casa no Campo Grande e percorreu várias artérias da capital até chegar ao Mosteiro dos Jerónimos.
14h30 - Freitas do Amaral lamenta não estar presente nas cerimónias
Na sequência de uma intervenção urgente na coluna dorsal, Diogo Freitas do Amaral lamenta não estar presente nas cerimónias fúnebres de Mário Soares, refere uma nota enviada à RTP pelo gabinete do professor.
14h15 - Felipe González acredita que Soares morreu dececionado com projeto europeu
O antigo Presidente do Governo de Espanha, que assinou a adesão à então CEE ao lado de Mário Soares, há 31 anos, lamenta a morte de um democrata, mas acima de tudo de um amigo.
Uma entrevista exclusiva à correspondente da RTP em Espanha, Daniela Santiago.
14h00 - "Um democrata e um homem da liberdade"
Entrevistado na RTP, Alfredo Barroso, sobrinho de Mário Soares, quis lembrar que, antes de se tornar uma figura maior da política nacional, o fundador do PS foi um "notabilíssimo professor de História e de Filosofia".
13h40 - Cerimónias fúnebres com honras de Estado
É o primeiro funeral de Estado de um Presidente da República eleito democraticamente. Centenas de pessoas aguardam a sua vez para prestar a sua homenagem a Mário Soares.
13h25 - Corpo vai estar em câmara ardente na Sala dos Azulejos
Seis militares da Academia Naval, Academia Militar e da Academia da Força Aérea prestarão honras de câmara ardente na Sala dos Azulejos do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos, onde o corpo ficará até à meia-noite.
Junto à cabeceira foram colocados um busto da República e as insígnias de Grande-colar da Ordem Militar da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito e de Colar da Ordem da Liberdade.
13h10 - Urna com o corpo de Mário Soares chega ao Mosteiro dos Jerónimos
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e os representantes do Governo e do Parlamento - a ministra da Presidência Maria Manuel Leitão Marques e o presidente da Assembleia Ferro Rodrigues – recebem o cortejo no exterior dos Jerónimos.
O corpo de Mário Soares ficará em câmara ardente até à meia-noite, na Sala dos Azulejos.
13h00 - Cerca de mil militares envolvidos nas cerimónias hoje e terça-feira
Para além dos militares da GNR, que têm a responsabilidade da escolta ao cortejo fúnebre e honras militares à chegada ao Mosteiro dos Jerónimos, a Marinha, a Força Aérea e Exército destacaram ao todo aproximadamente mil militares para as cerimónias.
De acordo com o porta-voz do Estado-Maior General das Forças Armadas, Hélder Perdigão, seis militares da Academia Naval, Academia Militar e da Academia da Força Aérea prestarão honras de câmara ardente na Sala dos Azulejos do Claustro do Mosteiro dos Jerónimos.
12h45 - Postos diplomáticos de Portugal no mundo abrem livros de condolências
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português deu orientações a "todos os postos" diplomáticos para abrirem livros de condolências pela morte do ex-Presidente da República Mário Soares.
Os livros de condolências estarão abertos durante os três dias de luto nacional decretados pelo Governo, que começam esta segunda-feira.
12h35 - MNE de Espanha representa país no funeral
Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Alfonso Dastis, vai representar na terça-feira o Estado espanhol nas cerimónias fúnebres do ex-chefe de Estado português.
Mariano Rajoy já tinha enviado no sábado os seus pêsames ao povo português e à família de Mário Soares, considerando o ex-Presidente um grande europeísta e figura decisiva na democracia portuguesa.
12h25 - Fernando Medina despediu-se de Mário Soares em nome de Lisboa
Recordando o percurso político do dirigente socialista e a sua luta pela democracia e pela liberdade, Fernando Medina disse que, "além da singela homenagem que lhe fazemos na Câmara de Lisboa, é continuarmo-nos a bater pelos valores e pelos ideais que ele sempre defendeu".
Esta foi a despedida "que nunca queríamos fazer" lamentou o presidente da autarquia de Lisboa.
12h10 - Felipe Gonzalez em Lisboa para assistir ao funeral
O ex-presidente do Governo espanhol e ex-líder do PSOE, Felipe Gonzalez, lidera a delegação dos socialistas espanhóis que terça-feira estará no funeral do antigo chefe de Estado português Mário Soares.
O líder histórico do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), Felipe Gonzalez, prestou no sábado homenagem ao ex-presidente português num comunicado em que começa por considerar que "Mário Soares era, antes de mais, um amigo" e que "por isso é difícil falar na sua ausência".
10h55 - Cortejo chega à Praça do Comércio
De seguida cumprir-se-á o trajeto até ao Mosteiro dos Jerónimos, com uma escolta de honra de 84 cavalos da Guarda Nacional Republicana.
Na Praça do Município, à espera de #MárioSoares o armão e a escolta a cavalo pic.twitter.com/SH2AVOipFA
— Antena1, RTP (@antena1rtp) 9 de janeiro de 2017
10h45 - Urna do antigo chefe de Estado transferida para armão militar
A urna de Mário Soares é transferida do carro funerário para um armão - um tipo de charrete - da GNR, depois de um percurso pelas principais artérias da cidade.
A urna do antigo Presidente da República foi recebida pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, por vereadores do executivo, outros autarcas e ainda pela família,representada pelos filhos João e Isabel Soares e pelos netos Jonas e Lilah Soares.
11h30 - Cortejo fúnebre pelas principais ruas de Lisboa
O carro funerário com o corpo do antigo Presidente da República Mário Soares já está a ser transportado num cortejo que percorrerá as principais ruas do centro de Lisboa.
A acompanhar o cortejo estão 30 motas da Guarda Nacional Republicana.
11h20 - Alunos do Colégio Moderno despedem-se de Mário Soares
O cortejo fúnebre de Mário Soares fez uma pausa junto ao Colégio Moderno, onde os alunos, todos eles comovidos, suspenderam as aulas.
11h10 - "Se formos ver bem a razão estava sempre do lado dele"
No primeiro dia de luto nacional, foram muitos os notáveis que se deslocaram a casa do ex-Presidente Mário Soares para uma última homenagem.
"Mário Soares e a sua vida estão ligados àquilo que de melhor em Portugal nas últimas dezenas de anos, na luta pela liberdade que é o melhor bem que pode haver no mundo", declarou o ex-dirigente socialista Jorge Coelho.
"Foi um homem que com força e determinação lutou sempre por aquilo que era importante para o país", referiu Jorge Coelho.
10h55 - Centenas de pessoas prestam homenagem a Mário Soares
Centenas de pessoas estão concentradas em frente à porta da residência do antigo Presidente Mário Soares, no Campo Grande, em Lisboa, para lhe prestarem uma última homenagem.
#MárioSoares Muitos populares reunidos à porta da residência do antigo Presidente da República para início do cortejo fúnebre pic.twitter.com/UOqKf09mQS
— Antena1, RTP (@antena1rtp) 9 de janeiro de 2017
Com o aproximar da chegada da urna, prevista para cerca das 11h00, vai-se avolumando o número de populares que se querem despedir do antigo presidente da República.
Várias rosas vermelhas, cor-de-rosa e brancas, além de cravos, estão depositadas junto à porta do prédio, com várias inscrições, como: "Obrigada Mário - foste muito fixe", "Coragem, Liberdade, Democracia - Obrigado por tudo" e "Descansa em paz - Deus sabe que Soares é fixe".
10h45 - GNR prepara guarda de honra a Mário Soares
Cento e nove militares da GNR a cavalo, 30 do esquadrão motorizado e cerca de 80 apeados, irão particpar nas cerimónias fúnebres de Mário Soares.
Da Praça do Munícipio até ao Mosteiro de Jerónimos vão acompanhar com escolta a cavalo a charrete que transporta o corpo do ex-Presidente da República.
10h30 - "Fecha-se um ciclo da nossa história" - Jorge Sampaio
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio condidera que "com o desaparecimento de Mário Soares, fecha-se um ciclo da nossa história. Importa agora saber imortalizar a sua memória e o seu legado, que esses perdurarão para além do tempo dos homens".
No livro de condolências disponibilizado pelo Partido Socialista na sede do partido no Largo do Rato, o ex-Presidente da República escreveu "saudade infinita".
10h15 - Presidente do Parlamento Europeu vai marcar presença no funeral
Martin Schulz desloca-se a Lisboa na terça-feira para prestar homenagem a uma "extraordinária figura política", que considera "uma inspiração".
O presidente do Parlamento Europeu considerou que Portugal e a Europa perderam "um grande estadista, um visionário, um pragmatista, um reformista, um lutador e um democrata".
9h55 - "A minha vontade era ir para Portugal" - António Costa
De visita de Estado à Índia, o Primeiro-ministro António Costa disse que o facto de não estar presente no funeral de Mário Soares foi uma decisão dificil a nível pessoal.
A minha vontade era ir para Portugal. Mas quem é Primeiro Ministro não tem vontades pessoais. Tem que procurar fazer o que deve.
— António Costa (@antoniocostapm) 8 de janeiro de 2017
9h45 - O cortejo fúnebre
Começa pelas 10h30 e terá na casa de Mário Soares, no Campo Grande, o primeiro ponto de passagem.
A acompanhar o cortejo estarão 30 motas da Guarda Nacional Republicana.
Seguirá depois para os Paços do Concelho, onde estarão presentes o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina e outros autarcas.
À chegada à Praça do Município, a urna será transferida do carro funerário para um armão - um tipo de charrete - da GNR. Das 11h40 às 13h00 cumprir-se-á o trajeto até ao Mosteiro dos Jerónimos, com uma escolta de honra de 84 cavalos da Guarda.
A autarquia dispensou até ao meio-dia os seus trabalhadores que queiram assistir à homenagem ao antigo Presidente.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e os representantes do Governo e do Parlamento - a ministra da Presidência Maria Manuel Leitão Marques e o presidente da Assembleia Ferro Rodrigues – vão receber o cortejo no exterior dos Jerónimos.
Haverá ainda guarda de honra da GNR, com estandarte nacional, e uma banda musical com 131 militares.
Mário Soares morreu no sábado aos 92 anos. O antigo Chefe de Estado estava internado desde 13 de dezembro no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
