Número de utentes sem médico de família baixou 7,5 por cento em 2024

por Cláudia Godinho - Antena 1

Foto: Estela Silva - Lusa

O número de pessoas sem médico de família atribuído baixou 7,5 por cento entre janeiro e dezembro do ano passado. Ainda assim, há nesta altura cerca de um milhão e meio de utentes sem especialista atribuído, segundo o portal da transparência do SNS.

Apesar da redução registada no final do ano, os utentes sem médico são agora muitos mais do que os cerca de 650 mil registados em setembro de 2019, mês em que se verificou o número mais baixo de pessoas sem médico de família em quase uma década.

O plano de emergência e transformação da saúde, aprovado pelo Governo em maio de 2024, dedica um eixo estratégico à saúde familiar, prevendo como medida urgente a atribuição de médicos de família aos utentes em espera com a capacidade atual do setor público, mas também o reforço da resposta dos cuidados de saúde primários em parceria com o setor social.

Na última quinta-feira, foi publicado em Diário da República um despacho com as regras de inscrição nos cuidados de saúde primários que prevê que as famílias com grávidas ou doentes crónicos e crianças até 12 anos têm prioridade na atribuição de médico de família.
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