
As portuguesas que sofrem de osteoporose dispõem de um novo tratamento que implica uma dose única de 12 em 12 meses. A Sociedade Portuguesa de Ginecologia, que hoje anunciou esta opção, garante que a administração anual de ácido zoledrónico é eficaz no combate às fracturas causadas pela doença.
Entre as vantagens deste tipo de tratamento, que é administrado através de uma perfusão intravenosa, o presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), Mário Sousa, salienta o aumento da densidade mineral óssea e a subsequente redução significativa do risco de fracturas.
"A prevenção das fracturas na anca é um dos principais objectivos do tratamento da osteoporose", explicou Mário Sousa, alertando que "três meses após uma fractura de anca, perto de uma em cada cinco mulheres morre".
A garantia de adesão à terapêutica durante 12 meses - período durante o qual as pacientes se encontram protegidas - é outra das vantagens deste tipo de fármaco, com o responsável da SPG a salientar que esta é uma garantia que não está assegurada quando "se prescreve outras terapêuticas orais que obrigam a uma toma diária ou mensal, difícil de manter".
Apenas uma dose de 12 em 12 meses previne males da osteoporose
Nos estudos de desenvolvimento do medicamento, 78,7% de um grupo de 7.800 mulheres demonstraram preferência pelo regime anual em substituição das tomas orais.
A facilidade, a melhor adequação ao estilo de vida e a disponibilidade para continuar na terapêutica durante um maior período de tempo foram os aspectos mais apontados pelas inquiridas.
300 mil portuguesas com osteoporose não fazem qualquer tratamento
Muitas vezes silenciosa até surgir a primeira fractura, a osteoporose é uma doença metabólica durante a progressão da qual os ossos se vão tornando mais frágeis, conduzindo a um risco acrescido de fractura.
As partes do esqueleto mais expostas à fractura são a anca, a coluna vertebral e os membros superiores.
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Ginecologia, existem em Portugal cerca de 500 mil mulheres com osteoporose, apesar de apenas 200 mil estarem a receber um tratamento.
"A prevenção das fracturas na anca é um dos principais objectivos do tratamento da osteoporose", explicou Mário Sousa, alertando que "três meses após uma fractura de anca, perto de uma em cada cinco mulheres morre".
A garantia de adesão à terapêutica durante 12 meses - período durante o qual as pacientes se encontram protegidas - é outra das vantagens deste tipo de fármaco, com o responsável da SPG a salientar que esta é uma garantia que não está assegurada quando "se prescreve outras terapêuticas orais que obrigam a uma toma diária ou mensal, difícil de manter".
Apenas uma dose de 12 em 12 meses previne males da osteoporose
Nos estudos de desenvolvimento do medicamento, 78,7% de um grupo de 7.800 mulheres demonstraram preferência pelo regime anual em substituição das tomas orais.
A facilidade, a melhor adequação ao estilo de vida e a disponibilidade para continuar na terapêutica durante um maior período de tempo foram os aspectos mais apontados pelas inquiridas.
300 mil portuguesas com osteoporose não fazem qualquer tratamento
Muitas vezes silenciosa até surgir a primeira fractura, a osteoporose é uma doença metabólica durante a progressão da qual os ossos se vão tornando mais frágeis, conduzindo a um risco acrescido de fractura.
As partes do esqueleto mais expostas à fractura são a anca, a coluna vertebral e os membros superiores.
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Ginecologia, existem em Portugal cerca de 500 mil mulheres com osteoporose, apesar de apenas 200 mil estarem a receber um tratamento.