A ministra da Saúde apresenta esta sexta-feira o plano de financiamento para a construção deste novo hospital, em Évora. Marta Temido acredita que as obras podem começar no início do próximo ano.
O novo hospital, de acordo com o Ministério da Saúde, deverá implicar um investimento total de 181 milhões de euros, dos quais 150 milhões para o edificado e 31 milhões para custos com equipamentos.
Para a construção da nova unidade, haverá ainda o recurso a fundos comunitários, numa reprogramação do Programa 2020. O Governo dá hoje o primeiro passo para a concretização do projeto, apresentando o projeto de financiamento desta unidade hospitalar.
A cerimónia tem um caráter simbólico. “Representa a materialização de um compromisso que já tinha sido assumido há largos anos”, o da “construção de um novo Hospital Central no Alentejo”, e constitui “o primeiro passo” para “concretizar o projeto” da unidade, da autoria do gabinete do arquiteto Souto Moura, destacou.
“O Governo decidiu, no âmbito de uma reprogramação do Portugal 2020, levar a candidatura a construção do novo hospital”, sendo que o investimento a candidatar “é na casa dos 40 milhões” de euros, referiu a ministra.
Marta Temido reconheceu que o investimento total necessário para a nova unidade hospitalar “ultrapassa este montante”, mas, “neste primeiro momento, por esta via da assunção clara desta prioridade”, no âmbito da reprogramação do Portugal 2020, é possível avançar com o projeto de Souto Moura que aguarda “concretização desde 2012”.
“Há um compromisso político relativamente a este hospital” e o Governo assume “claramente que o início do financiamento se fará por uma reprogramação de fundos comunitários, mas que o projeto seguirá e o novo Hospital Central do Alentejo irá acontecer”, argumentou.
Agora, “se o restante financiamento vem também de fundos comunitários ou se vem de outra fonte é algo que teremos de considerar, durante os tempos que se aproximam”, assinalou a ministra, destacando que “é sempre interessante diversificar as fontes de financiamento”.
Marta Temido reconheceu que o investimento total necessário para a nova unidade hospitalar “ultrapassa este montante”, mas, “neste primeiro momento, por esta via da assunção clara desta prioridade”, no âmbito da reprogramação do Portugal 2020, é possível avançar com o projeto de Souto Moura que aguarda “concretização desde 2012”.
“Há um compromisso político relativamente a este hospital” e o Governo assume “claramente que o início do financiamento se fará por uma reprogramação de fundos comunitários, mas que o projeto seguirá e o novo Hospital Central do Alentejo irá acontecer”, argumentou.
Agora, “se o restante financiamento vem também de fundos comunitários ou se vem de outra fonte é algo que teremos de considerar, durante os tempos que se aproximam”, assinalou a ministra, destacando que “é sempre interessante diversificar as fontes de financiamento”.
A cerimónia marcada para hoje, às 16:00, no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), vai ser presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.
Hospital para servir até meio milhão de pessoas
O novo hospital vai disponibilizar cerca de 350 camas e deverá servir toda a região do Alentejo.
Marta Temido revela que o hospital terá influência direta numa população de 200 mil pessoas, correspondendo ao Alentejo Central. “Mas numa segunda linha, de última resposta, quase uma resposta tampão em muitas valências, o que se pensa é que responderá a 500 mil pessoas, toda a região do Alentejo, ou seja 47 municípios”, revela a ministra.
Para o Governo, “o simples facto de termos uma nova estrutura, um novo equipamento com mais especialidades do que as que existem atualmente, será, por si só, um atrativo para muitos profissionais de saúde”, captando mais profissionais para aquela região.
“Este novo hospital tem um conjunto de vantagens e responde a um conjunto de expectativas da população da região”, estando previsto que tenha “uma diferenciação tecnológica acentuada” e “o alargamento e reforço da atual oferta de serviços”, revelou Marta Temido.
O Governo aprovou esta quinta-feira uma resolução, em Conselho de Ministros, que “estabelece o caráter prioritário” da construção do Hospital Central do Alentejo, em Évora, definindo-o como “projeto estruturante de investimento público”.
“O Hospital Central do Alentejo consubstancia uma iniciativa essencial para a obtenção de ganhos de racionalidade e eficiência no desempenho e funcionamento da rede hospitalar no Alentejo”, realçou o Governo, no comunicado final da reunião do Conselho de Ministros.
“O Hospital Central do Alentejo consubstancia uma iniciativa essencial para a obtenção de ganhos de racionalidade e eficiência no desempenho e funcionamento da rede hospitalar no Alentejo”, realçou o Governo, no comunicado final da reunião do Conselho de Ministros.
c/Lusa