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Muitas famílias recusam vagas nos cuidados paliativos devido à longa distância

por Antena 1

Reuters (arquivo)

O relatório da Entidade Reguladora da Saúde, divulgado esta quarta-feira, revela que metade dos doentes referenciados para cuidados paliativos acabou por morrer à espera de uma vaga, devido à falta de disponibilidade na rede nacional.

É no Algarve e no centro do país que faltam mais unidades. Ouvida esta manhã pela Antena 1, a presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, Catarina Pazes, sublinha que muitas famílias acabam por recusar vagas por não quererem ficar longe dos doentes.

Para além da falta de camas para os doentes, Catarina Pazes diz que há falhas na articulação dos hospitais com as unidades de cuidados continuados para o encaminhamento dos doentes em fim de vida.



O retrato feito pela Entidade Reguladora da Saúde, deixa evidente a falta de capacidade da actual rede de cuidados paliativos, para dar resposta às necessidades da população.
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