Mortes em incêndio. Cinco anos de prisão com pena suspensa para presidente de associação de Tondela

por RTP
Nuno André Ferreira - Lusa

Jorge Dias, o presidente da Associação Cultural, Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha, no concelho de Tondela, foi esta segunda-feira condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa no processo do incêndio que, em janeiro 2018, vitimou 11 pessoas. Era o único arguido deste caso e estava acusado de homicídio por negligência e de um crime de ofensa à integridade física negligente grave.

O Tribunal de Viseu decretou assim cinco anos de prisão com pena suspensa por igual período para o presidente da Associação Cultural, Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha, concelho de Tondela, Jorge Dias.O caso remonta a 13 de janeiro, quando um incêndio naquela associação cultural do concelho de Tondela causou a morte a 11 pessoas, durante um torneio de sueca.

Quase seis anos depois, Jorge Dias foi condenado a uma pena em cúmulo jurídico de cinco anos, mas, tendo em conta vários fatores, como a ausência de antecedentes criminais, o Tribunal de Viseu decretou a suspensão da pena por igual período.

Nesse dia de janeiro de 2018, o balanço do incêndio foi de oito mortos e 38 feridos, entre ligeiros e graves, mas o número de mortos aumentou para 11 nos dias seguintes.
Jorge Dias, único arguido neste processo, cujo julgamento se iniciou em junho de 2022, estava acusado por 11 crimes de homicídio por negligência e um crime de ofensa à integridade física negligente grave.

Na noite de 13 de janeiro de 2018, pelo menos 60 pessoas participavam no torneio de sueca no piso superior do edifício, enquanto, no piso de baixo, estavam mais 15 pessoas.

c/ Lusa


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