Morreu o escritor e jornalista Armando Baptista-Bastos. Tinha 83 anos. Estava internado há várias semanas no Hospital de Santa Maria.
Jornalista desde os 19 anos, quando começou n'O Século, Baptista-Bastos estreou-se editorialmente com o ensaio "O Cinema na Polémica do Tempo" (1959), a que se seguiu outro ensaio, "O Filme e o Realismo (1962). Data de 1963 a sua estreia na ficção com "O Secreto Adeus".
Baptista-Bastos é autor de mais de duas dezenas de livros, entre os mais recentes cite-se "A Bolsa da Avó Palhaça", o livro de crónicas "A Cara da Gente" e "As Bicicletas em Setembro".
Publicou também mais de uma dezena de títulos de ficção, entre os quais "Cão Velho entre Flores" (1974), "A Colina de Cristal" (1987), "O Cavalo a Tinta-da-China" (1995) e "No Interior da Tua Ausência" (2002).
Ao longo da carreira, o autor conquistou vários prémios, designadamente, o Prémio Literário Município de Lisboa, em 1987, pelo romance "A Colina de Cristal", que lhe valeu também o Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, no ano seguinte.
Em 2002, recebeu o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pela obra "No Interior da Tua Ausência". Em 2003, venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro "Lisboa Contada pelos Dedos".
Em 2006, recebeu os prémios de Crónica da Sociedade da Língua Portuguesa, João Carreira Bom, e do Clube Literário do Porto.
c/ Lusa
Baptista-Bastos é autor de mais de duas dezenas de livros, entre os mais recentes cite-se "A Bolsa da Avó Palhaça", o livro de crónicas "A Cara da Gente" e "As Bicicletas em Setembro".
Publicou também mais de uma dezena de títulos de ficção, entre os quais "Cão Velho entre Flores" (1974), "A Colina de Cristal" (1987), "O Cavalo a Tinta-da-China" (1995) e "No Interior da Tua Ausência" (2002).
Ao longo da carreira, o autor conquistou vários prémios, designadamente, o Prémio Literário Município de Lisboa, em 1987, pelo romance "A Colina de Cristal", que lhe valeu também o Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, no ano seguinte.
Em 2002, recebeu o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pela obra "No Interior da Tua Ausência". Em 2003, venceu o Grande Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro "Lisboa Contada pelos Dedos".
Em 2006, recebeu os prémios de Crónica da Sociedade da Língua Portuguesa, João Carreira Bom, e do Clube Literário do Porto.
Em declarações à RTP 3, Alice Vieira sublinhou o trabalho de Baptista-Bastos enquanto jornalista. "Ele era um extraordinário entrevistador, também dominava muito bem a língua, ia sempre buscar o pormenor, fazia sempre a pergunta necessária", recorda a escritora Alice Vieira.
Também em reação à notícia da morte de Baptista-Bastos, Mário Zambujal recordou "um enorme jornalista". Um "homem de combate, causas e luta", disse na RTP 3.
"Foi uma pessoa sempre sempre enérgica", afirmou, lamentando os momentos mais difíceis vividos ao longo dos últimos meses.
"Foi uma pessoa sempre sempre enérgica", afirmou, lamentando os momentos mais difíceis vividos ao longo dos últimos meses.
c/ Lusa