Lusa
O presidente da autarquia de Lisboa não entende tanta polémica em torno dos custos sobre o palco para acolher o papa inserido no projeto da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer este ano no Parque Tejo, em Lisboa.
Para o autarca lisboeta, este evento é algo que a cidade tem de aproveitar, pois não vai acontecer tão depressa algo desta dimensão no nosso país.
Quem vai estar atento a este projeto é o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, embora refira que não vai interferir no projeto. Contudo, são já várias as vozes a questionar a legitimidade do Estado em financiar um acontecimento religioso.
No entender do constitucionalista Tiago Duarte, não há violação do princípio da laicidade do Estado. Já a constitucionalista Maria de Oliveira Martins admite que pode haver despesas que que contrariem a Lei Fundamental. Tudo depende do que o Estado realmente financiar.