Nuno Carvalho - Antena 1
A Fenprof - Federação Nacional dos Professores considera que é cedo demais para avaliar o desempenho de Fernando Alexandre à frente do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) por se tratar de um "ano letivo atípico", com um Governo de maioria absoluta que ficou em gestão e, agora, com um novo Executivo que entrou em funções quase no fim do calendário escolar.
A Fenprof prevê que o mês de setembro seja muito exigente para as escolas e para os docentes e avisa que algumas medidas previstas pelo MECI "poderão gerar crispação com os professores", nomeadamente a alteração do concurso de colocação de docentes, a alteração da avaliação de desempenho e a mudança no regime de gestão das escolas.
O sindicalista Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, reconhece que tem havido diálogo com o MECI e promete que a estrutura sindical não irá de férias: já na manhã de quarta-feira, às 11h00, reúne-se com o Ministério para negociações sobre o Estatuto do Investigador Científico e, no dia 25, tem outro encontro sobre o "Plano + Sucesso + Aulas", que a Fenprof reputa de "pouco ambicioso" e que lhe suscita dúvidas.