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Ministro da Educação encara negociação suplementar "com realismo"

por RTP

Foto: Hugo Delgado - Lusa

No dia em que se realiza uma ronda negocial suplementar com os sindicatos dos professores, o ministro da Educação admite que pode não ser possível obter "um acordo global". João Costa vê, todavia, "muitos pontos" de aproximação.

Entrevistado esta quinta-feira no Bom Dia Portugal, o ministro começou por destacar o que considera ser "um movimento muito grande de combate à precariedade" como ponto de aproximação com as organizações sindicais dos docentes.

"Vamos retirar da precariedade vários milhares de professores já esta ano civil", assinalou João Costa."Tivemos um verdadeiro processo negocial", sustentou o ministro da Educação.


"Temos também a redução das distâncias, com uma passagem dos atuais dez quadros de zona pedagógica, que são as áreas de deslocação em que os professores são colocados, que hoje têm mais de 200 quilómetros, alguns com 250 quilómetros, e vamos passar para 63 quilómetros, com um raios que, na grande maioria dos casos não passam dos 50 quilómetros", prosseguiu o governante.

João Costa sinalizou ainda "um grande processo de abertura de vagas em quadro de escola, ou seja, fixar os professores em escolas concretas".

"Temos também um processo de vinculação dinâmica, ou seja, assim que um professor reúne os requisitos para ter um vínculo ao Estado, passa a ter", acrescentou.Questionado sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, o ministro afirmou que "essa não tem sido uma matéria no calendário destas negociações".

"Desde setembro que o Governo elegeu como prioridade e está inscrito no Programa do Governo, o combate à precariedade, o combate às deslocações, a fixação dos professores e que, findo este processo, poderíamos trabalhar com os sindicatos outras matérias relacionadas com a valorização da sua carreira", sublinhou.
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