Foto: Hugo Viana Melo - RTP
Em declarações aos jornalistas, a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, afirmou esta quinta-feira que sentiu falta de apoios na fase inicial do incêndio naquele município.
"Hoje estamos mais confortáveis, temos chamadas e apoio de todo o lado, mas na primeira noite eu efetivamente senti falta nomeadamente de quem lidera estas matérias", afirmou a responsável.
A autarca de Arouca diz mesmo que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, "tinha, efetivamente, o telemóvel desligado e não tínhamos a quem decorrer".
A autarca de Arouca diz mesmo que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, "tinha, efetivamente, o telemóvel desligado e não tínhamos a quem decorrer".
Margarida Belém sublinha o trabalho levado a cabo pelas corporações de bombeiros de Arouca e das corporações vizinhas no combate às chamas. "Estivemos efetivamente isolados e sozinhos no primeiro dia e na primeira noite de combate" ao incêndio, acrescentou.
"Senti falta de apoio na fase inicial, no primeiro dia", vincou ainda. "As respostas que tínhamos era que tínhamos de lidar [com o incêndio] com o que tínhamos no terreno", assinalando que "faltaram meios" sobretudo no início do incêndio.
A autarca de Arouca disse por fim que também contactou o ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, para pedir ajuda. "Devo reconhecer que realmente foi um ministro que esteve sempre com o telemóvel ligado", acrescentou.