Ministério da Educação alarga prazo para concurso de professores no estrangeiro

por Agência LUSA

O Ministério da Educação anunciou o alargamento por mais três dias do prazo de candidaturas ao concurso de professores de português no estrangeiro, que abriu este ano quase 500 vagas em dez países.

O concurso começou dia 26 de Junho e deveria terminar sexta- feira, mas foi alargado até às 24:00 de segunda-feira, na sequência de um pedido apresentado pela Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) para adiamento do prazo.

"Não havia qualquer problema com o concurso, mas houve pedidos para adiar o prazo e decidimos fazê-lo. É fundamentalmente para dar mais algum tempo às pessoas", explicou à Lusa o responsável da Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação (DGRHE), Diogo Simões Pereira.

O processo de candidaturas decorre através da Internet, com o preenchimento de um formulário electrónico, mas os docentes terão de enviar por correio os certificados e diplomas.

Segundo o director-geral, os resultados serão divulgados na primeira quinzena de Agosto, também via Internet.

"O objectivo é não prejudicar o início do ano lectivo e, portanto, vamos conduzir o processo o mais rapidamente possível, respeitando os calendários, sobretudo da Suiça e da Alemanha, onde as aulas começam mais cedo", afirmou, em declarações à agência Lusa.

Podem candidatar-se a este concurso os professores residentes em Portugal, os docentes portugueses que vivem fora do país e os estrangeiros que dominem a Língua Portuguesa.

O fim do destacamento de professores, que passam a ser contratados anualmente com possibilidade de renovação, é a principal alteração do novo regime para o ensino do português no estrangeiro.

No total, foram abertas 480 vagas em dez países: Andorra (4), Bélgica (10), Espanha (50), França (120), Luxemburgo (49), Namíbia (3), Holanda (8), Reino Unido (42), Alemanha (55) e Suiça (139).

Além deste concurso, há ainda um processo de selecção de professores de Português para a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, que decorre separadamente.

Para leccionar nestes países, os docentes terão de passar por uma entrevista feita em conjunto pelos ministérios da Educação e dos Negócios Estrangeiros.

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